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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Bells

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A cantora, singjay e compositora paulistana Bells é da nova escola do Reggae brasileiro, com letras que abordam principalmente críticas sociais, espiritualidade e autoconhecimento e tendo o RAP, Soul e o MPB como fortes referências além da própria música jamaicana.

Cantora desde os 16 anos, iniciou em 2020 seu portfólio, com o lançamento de seu primeiro single: ‘Reggae Fight’, que contou com a produção de Dubalizer (Wagner Bagão). Em seguida, lançou os singles ‘De Carona com a Vida’ e ‘Planeta I&I’, em parceria com o selo InBraDub, do interior de São Paulo.

Desde então, Bells vem realizando outros lançamentos e parcerias e atuando com importantes projetos do Reggae, entre eles o álbum Savana Dub, realizado pelo sistema de som Muc Sound, que teve produção também de Wagner Bagão e contou com diversos nomes do Reggae nacional além de Bells, como Denise D’Paula, Laylah Arruda, Nina Girassóis, Marietta, Mis Ivy, Jhayam, Dada Yute, Ualê Figura, Junior Dread e muito mais. A música ‘Origens’ marca a presença de Bells nesse projeto.

Atualmente, a singjay tem 8 singles e um álbum recém-lançado em seu portfólio, incluindo a música ‘Caminhada’, em participação com a banda Bloco do Caos, que já atingiu mais de 1,5 milhão de plays só no Spotify e recebeu até mesmo um festival com seu nome: Festival Caminhada.

Para o ano de 2025, Bells tem trazido sólidos trabalhos para sua carreira, com o lançamento de seu 1º álbum ‘Cartas na Mesa’, que conta com o single ‘TEM CORAGEM’, com participação de Marina Peralta, além de outras participações, como a banda Sintonize e a Dub Poetry Carol Afreekana. O novo álbum da cantora explora ainda mais a sua identidade e versatilidade em compor nas mais variadas vertentes do Reggae music.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Bells para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 14/04/2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Bells: Nasci no dia 25/04/1999 em São Paulo – SP. Registrada como Isabella Ferraes Cardoso.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Bells: Desde pequena a arte tá na minha vida. Com tias professoras de dança, avô (Jair) tocando acordeom e compondo por hobby, avó e mãe (Renata) como grandes apreciadoras de música e irmã (May) participando de coral, aprendendo piano sozinha, a arte e a música foram pilares da minha criação.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Bells: Sou formada em Marketing e Marketing Digital, atuando na área desde 2021. Aprendi a tocar violão e bateria e participei de uma banda de pop rock. Estudei por alguns meses canto popular e anos depois a composição veio como alívio para algumas angústias e indignações.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Bells: Quando mais nova, eu ouvia algumas bandas indie, como Never Shout Never, The Maine, Owl City. Quando fui tendo contato maior com o reggae, passei a ouvir, além de Bob Marley, Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, King Tubby, Cali P, Damian Marley.

Hoje me aproximo muito mais do reggae e de outros estilos mais urbanos como referência, incluindo os clássicos do reggae jamaicano e brasileiro (claro!) e outros estilos mais modernos como Baiana System, OBF, Dow Raiz, Jhayam, mas principalmente das feitas por mulheres como Marina Peralta, Laylah Arruda, Sistah Chilli, Nubia, Flora Matos e as internacionais Koffee, Lila Ike, Queen Omega, Iseo & Dodosound, entre outras.

São muitas referências, mas com o tempo as que menos tem a ver com minha linguagem (indie, por exemplo) foram tendo menos relevância, mas de certo têm sua contribuição.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Bells: Esse inicio foi gradual desde 2015. Em 2019 tive minhas primeiras experiências de estúdio, primeiro com o selo InBraDub, do interior de São Paulo, depois com Bagão (Dubalizer) e em 2020, lancei meu primeiro single ‘Reggae Fight’.

A época era de pandemia então minha visibilidade foi sendo muito virtual e gradativamente fui entrando para mais projetos musicais, sendo notada e reconhecida.

06) RM: Quantos álbuns lançados?

Bells: Minha carreira foi sendo construída com singles e de 2024 para 2025 pude lançar meu primeiro álbum ‘Cartas na Mesa’, viabilizado por contemplação do Edital do Reggae.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Bells: Primordialmente como Reggae, mas vejo minhas influências contribuindo pra que cada vez mais seja algo como Música Urbana, mesclando ali com o reggae.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Bells: Sim. Fiz um módulo de aula de canto no passado e hoje sigo aplicando as técnicas de forma autônoma.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Bells: O cuidado com meu “instrumento” (Voz) é para garantir que não só a afinação saia correta e sonoramente bonito, mas pra perdurar a saúde das minhas cordas vocais em meio a longos períodos cantando num show etc.

10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?

Bells: Marina Peralta, Laylah Arruda, Sistah Chilli, Jhayam, estão dentro do meu top 10 de admiração, por todo contexto (musical, letras, postura… é uma admiração 360°). Dos internacionais, Koffee, Micah Shemaiah, Queen Omega, Azizzi Romeo…

11) RM: Como é o seu processo de compor?

Bells: Eu não tenho um processo fixo, então depende do projeto, se já tem o instrumental pré-estabelecido ou não, por exemplo. Tem composições que começam antes mesmo de definir a melodia, outras vem junto com a construção da melodia e outras eu começo pela melodia e encaixo a composição depois. Acho legal eu não ter um padrão pra isso pois consigo me adaptar a diversas situações.

12) RM : Quais são seus principais parceiros de composição?

Bells: Geralmente eu componho sozinha, com exceção de feats.

13) RM : Quem já gravou as suas músicas?

Bells: Ninguém fez um cover meu que eu tenha conhecimento. E nunca compus pra alguém gravar, com exceção de feat.

14) RM : Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Bells: Como prós, é a proximidade com tudo que tá acontecendo e a possibilidade de aprender um pouco de tudo, mas hoje eu vejo mais contras do que prós:

É uma necessidade de “sobrevivência” na música. Muitas vezes temos que dividir o tempo com outra atividade, comprometendo o tempo dedicado à música e a própria saúde, pra fazer com que tudo dê certo, lidando com muitas coisas burocráticas ao mesmo tempo, que compromete tempos preciosos do processo criativo.

Para conseguir se movimentar temos que nos submeter a cachês muito baixos dos bares e é difícil conseguir lugares com mais estrutura, conseguir dar conta mesmo, vender show, ser artista, produtora, social media, negociadora, contadora… É cansativo, é difícil, tem que amar muito, trabalhar muito e acreditar muito! O mais importante nesse processo é ter com quem contar, pra apoiar, fazer parceria, correr junto mesmo.

15) RM : Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Bells: Agora que estou com o álbum lançado, minha estratégia é circular com ele em três diferentes formatos conforme possível, conseguir mais acesso por locais como SESC, casas de cultura e seguir com bares conforme possível.

16) RM : Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Bells: Esse ano elevei o patamar abrindo o meu CNPJ e regularizando minha situação no Porta de Entrada. Estou estudando sobre melhores formatos pra venda de show e planejando a curto, médio e longo prazo algumas ações que tenho como objetivo.

17) RM : O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Bells: Ajuda a divulgar, conectar, globalizar, mas dificulta muito no sentido de ter que se “desdobrar” para gerar conteúdo, engajar, ter que mostrar números.

18) RM : Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Bells: O acesso ao home estúdio não tem nenhuma desvantagem. Isso facilita muito no registro rápido de ideias, na troca com produtora e em projetos que acontecem à distância. Só é importante ter em mente que o local precisa ter um bom isolamento acústico pra reter o som ali e equipamentos de qualidade, então tem que ter o discernimento pra perceber quando é possível fazer no home studio e quando é melhor ir em um local com mais estrutura, por exemplo, para gravar bateria, percussão, metais ou mesmo voz, dependendo do caso.

19) RM : No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Bells: Procuro trazer originalidade nas obras, fazer boas parcerias com quem já tem experiência no mercado e me destacar em outros momentos, com o famoso networking, além de seguir engajando o meu público pra ser voluntariamente um público fiel.

21) RM : Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Bells: Os que citem como referência e como quem admiro: Marina Peralta: cada vez mais inovando nas obras, no show, melhorando o engajamento com o público e agindo de forma sensata e profissional ao defender as pautas.

Laylah Arruda: sempre sorridente, com músicas incríveis, show com energia contagiante e postura mega profissional, sem deixar de ser super bem posicionada.

Jhayam: pessoa muito gente fina e acessível, sempre com uma postura profissional e sincera, além das músicas também seguirem pra um caminho ali de inovação, quebrando padrões.

22) RM : Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Bells: Não me recordo de nenhuma situação nesse sentido.

23) RM : O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Bells: O que me deixa mais feliz é ver como muitas pessoas se identificam com a minha arte, sabe? Algo que vem ali do fundo da alma e que também toca alguém, esse lance da identificação, de fazer a diferença na vida de alguém, é muito bom!

O que me deixa triste é o próprio sistema ser tão difícil, tão pouco valorizado, pouco reconhecido. Todos querem apreciar a arte, mas poucos são os que de fato se dispõem a pagar um couvert, por exemplo.

24) RM : Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Bells: Acho que uma ou outra sim, mas depende muito da rádio também. Pequenas rádios já tocam/tocaram algumas músicas minhas de forma voluntária, mas quando falamos das grandes rádios, acho que minhas músicas não são tão “pops” pra se encaixarem na trilha deles.

25) RM : O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Bells: Estude! Estude outros artistas, outros estilos, outras formas de arte, sobre os temas que fala, sobre o gênero que usa como linguagem. E estude sobre coisas burocráticas, entenda sobre o registro das suas músicas, para ninguém te passar a perna. Pergunte aos mais experientes e seja uma pessoa curiosa!

26) RM : Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Bells: O foco é muito grande no sertanejo e naturalmente naquilo que o pessoal mais escuta. Músicas mais leves também costumam ser mais bem aceitas.

Trazendo pro meu nicho, vejo uma certa abertura ali para o hip hop, apesar de ainda marginalizado e reduzido a Racionais MC’s e TRAP para massa, mas para o reggae, temos muito caminho a percorrer, muitos tabus a serem quebrados. Somos muito marginalizados ainda e tem pouco conhecimento sobre a cultura e nossas subculturas/vertentes.

27) RM : Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Bells: É incrível! São caminhos mais “burocráticos” para ter acessos a esses espaços, então para quem está iniciando pode ser um pouco mais difícil, mas eu acredito que hoje esse é o caminho… entrar nessas agendas, fazer projetos que tenham propostas claras de contribuição e levar pra que abracem.

28) RM : Como você analisa o cenário do reggae no Brasil. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Bells: No quesito oportunidade, o cenário do reggae no Brasil, ainda é muito focado no sudeste. Tem muita gente boa sem acesso. Temos muita gente boa, mas pouca gente profissionalizada de fato, no sentido mais burocrático, de documentos etc. O movimento acontece, mas muitas vezes vemos sendo reconhecidos e com acesso uma galera mais elitizada e/ou branca, o que não condiz com a raiz do reggae né? Ele está pelo gueto, é cultura negra, não podemos esquecer. Tem que pôr em cena a quem pertence essa cultura.

Como revelações das últimas décadas que mantiveram obras consistentes, eu mantenho todas as que citei como quem admiro e tenho como referência, mas acredito que como regressão não seria muito ético da minha parte de mencionar. Por outro lado, quero aproveitar o espaço para trazer revelações dos últimos anos: Núbia Rodrigues, mulher maranhense que faz um reggae incrível; Rise, diretamente de Diadema, num flow único; Mya Akoma, de Pirituba – SP, nossa princesa do dancehall; e Anna Kelli, dub poetry que traz conhecimento e história nas suas poesias.

29) RM: Você é Rastafári?

Bells: A filosofia Rastafári alimenta e contribui para muitos pensamentos meus, pra minha evolução espiritual… mas não sou rastafári.

30) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como você analisa tal afirmação?

Bells: Isso está presente, não só na filosofia rastafári, acho que é um pensamento um pouco presente em algumas pessoa que fazem reggae roots, que vem carregado de narcisismo e prepotência né? Se a gente olha para Jamaica, a gente vê artistas mantendo a essência reggae music nas suas mais variadas vertentes, mas inovando.

Foi o que busquei fazer no meu novo álbum ‘Cartas na Mesa’. Foi um desafio, mas poxa, ninguém quer ouvir mais do mesmo. Eu não quero fazer uma música como todo mundo sempre fez. Claro que também não dá para achar que eu fiz algo que ninguém nunca fez, mas estou ali desenhando semântica e sonoramente a minha originalidade, minha personalidade.

Eu super respeito quem quer fazer arte como sempre foi feita, até porque é muito pessoal, mas não podemos ter a prepotência de achar que somos donos da linguagem. O que Bob Marley fez com a música da época dele foi justamente quebrar os padrões pra trazer algo novo no gênero.

31) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Bells: Na Europa é muito forte o formato sound system e cresceu muito lá na época, com muitos acessos a vinis. Além disso, o reggae foi acolhido como parte de uma cultura de resistência e contracultura, trazendo um público fiel, estrutura para eventos, e fora que é um lugar com outra realidade socioeconômica.

Já no Brasil, apesar da força cultural e da conexão com os temas sociais, o reggae ficou restrito a circuitos mais alternativos, muitas vezes foi marginalizado pela grande mídia, sem tanto investimento ou espaço nas rádios e festivais de grande porte.

Nossas letras incomodam, cutucam uma ferida aberta, acho que as pessoas buscam coisas mais leves ou que falam de amor, talvez? Não sei, mas falta também incentivo para profissionalizar a cena e dar visibilidade aos artistas. Talento e vontade tem de sobra.

32) RM: Quais os pros e contras de se apresentar com o formato Sound System?

Bells: São formatos de apresentação bem diferentes, com propostas muito distintas. Sound system é festa de rua, de praça, tem uma pegada mais underground, de diversão, mais solta. É muito gostoso cantar nos riddins, dar umas improvisadas…

O sound system apesar de todo corre e logística para quem tem o sistema de som, é mais simples do ponto de vista da deejay. Não preciso fazer o corre de achar uma banda, não exige ensaio (estudo sim, de improviso e tal), é mto na vibe e na experiência pra sentir os momentos ali. Mas dificilmente ele permite trazer tanta qualidade vocal, de retorno ali.

O ponto é que pra apresentar performance de palcos, trazer dinamismo e fluidez, ele pode não ser a melhor proposta. Mas acho que não é muito comparável um com o outro formato, pois são propostas totalmente diferentes e eu amo as duas (risos).

33) RM: Quais as diferenças de se apresentar com banda em relação ao formato com Sound System?

Bells: Com banda exige muito mais ensaio, artistas, equipamentos, então acaba tendo mais custo pra acontecer, mas eu acho bem legal porque consigo levar a minha identidade sonora e visual em todos os âmbitos, criar minha identidade quase que 360°. Mas eu amo o sound system, essa coisa mais divertida, mais solta e acessível que ele tem, geralmente com uma galera junta, resenhando.

34) RM : Como você analisa a relação que se faz do reggae e o uso da maconha?

Bells: É importante a galera perceber que a maconha não se restringe ao reggae. Tem uma relação forte por conta da Jamaica e do rastafarianismo, a erva é parte de um rito espiritual, então claro que vai ter essa conexão. Mas eu conheço uma galera aí que tá há 20 anos no reggae e num fuma, rastafári que num fuma, então não dá pra generalizar. Essa conexão tá cada vez mais desassociada.

35) RM : Como você analisa a relação que se faz do reggae com a cultura Rastafári?

Bells: O reggae nasceu em meio a esse contexto rastafári lá na Jamaica, então muitos cantores que a gente tem hoje como mega referência, eram/são rastas e usaram o reggae como forma de mensagem dessas filosofias. É importante manter essa relação e não deixar isso morrer, porque faz parte da história, da cultura negra. Precisa ser exaltada e reforçada, até mesmo pra fazer com que a cultura reggae seja reconhecida como uma cultura de berço negro, dando mais espaço e visibilidade pra essas pessoas mesmo no contexto de hoje.

36) RM: Quais os seus projetos futuros?

Bells: meus próximos projetos estão voltados pra circulação do meu show do novo álbum ‘Cartas na Mesa’.

37) RM : Quais seus contatos para show e para os fãs?

Bells: [email protected] | https://www.instagram.com/bellsoriginal

Canal: https://www.youtube.com/@bells.original

TEM CORAGEM – Bells ft. Marina Peralta (Videoclipe Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=VFf-zEpjZmA

Playlist do álbum ‘Cartas na Mesa’: https://www.youtube.com/watch?v=BU1jgUvOZTY&list=PLRhK7Vrm3hw23frhzEzoOHAou9bgXbqwf

Playlist do vídeo clipes: https://www.youtube.com/watch?v=VFf-zEpjZmA&list=PLRhK7Vrm3hw2NS3bZvlqCRbUn-g-F9wIv


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