Ari Batera é cantor, compositor e como baterista acompanhou grandes nomes da música brasileira.
Após longos anos de carreira, Ari Batera além de músico decidiu criar uma instituição em que é o Presidente Fundador da Organização Força Cultural de Fomento a Arte, Cultura, Esportes, Mídias Populares e Ações Sociais, na rua Francisco Lobo,10 Parque São Rafael, zona leste de São Paulo.
A Organização Força Cultural funciona como instituto Pedro Sertanejo devido a alma samaritano de Pedro para com o povo e artistas nordestino que buscavam apoio no Forró de Pedro Sertanejo pois tornou-se uma referência em vários seguimentos, sendo assim a escola do Baterista e percussionista Ari Batera e seus Irmãos, todos músicos.
Ari Batera, nascido em uma família de músicos, filho do Sanfoneiro Pedro Sertanejo e tendo como padrinho Luiz Gonzaga, adquiriu experiência profissional como músico muito cedo atuando junto a família pelo seu tempo de atividade, soma-se mais de 60 anos de profissão.
Em gravações atuou como músico em diversas gravadoras, a começar pela gravadora Canta Galo Discos, do seu pai Pedro Sertanejo. Seguindo como músico de studio, Ari Batera gravou com diversos artistas em várias empresas fonográficas como CBS – RCA Victor – Warner Bros – Continental – Copacabana – Chantecler – Musicolor – Pássaros Editora e Gravadora. – Odeon – RN Discos, Phoenix etc.
Experiência profissional paralela, atuou como radialista, professor de artes cênicas, ator, produtor e diretor artístico para programas independentes em rádios e tvs.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Ari Batera para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 04/07/2025:
01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?
Ari Batera: Nascido no dia 21/07/1957, no morro do Gramacho em Duque de Caxias na baixada fluminense no Rio de Janeiro. Filho de Pedro de Almeida e Silva (Pedro Sertanejo, pioneiro dos forrós em São Paulo, que nasceu no dia 26 de abril de 1927 em Euclides da Cunha e faleceu no dia 03 de janeiro de 1997 em São Paulo) e Noêmia Lima e Silva. Registrado como Aristóteles de Almeida e Silva.
02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.
Ari Batera: Eu com seis anos de idade comecei a minha carreira de ritmista. Em 1963, eu já subia no palco de circo acompanhando meu pai (Pedro Sertanejo) e meus irmãos e irmãs: Arecessone de Almeida e Silva (Arizāo do zabumba) Osvaldo de Almeida e Silva (Osvaldinho), Juraci de Almeida e Silva (Juraci), Maiza de Almeida e Silva, Cecília de Almeida e Silva.
03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?
Ari Batera: Falo com muito orgulho da minha formação musical foi através do Forró que me fez ter intimidade com o Samba, Rock, Jazz, Música Clássica, Blues, Reggae, Soul, Funk de boa qualidade das antigas, e vários ritmos latino-americano.
Na minha formação musical prevalece mais o autodidata do que acadêmica. Embora estudei em conservatórios que ensinavam o que eu já sabia, na maioria das vezes me confundia quando eu estudava o livro do compositor italiano Paschoal Bona para estudo de teoria musical e o método Pozzoli Guia Teórico Pratico Volume 1 e 2.
Os professores confundiam a divisão rítmica do Baião com a do Forró Pé de Serra, eu tinha que mostrar a diferença rítmica de vários rítmicos que se dançava no Forró. Tinha ainda o Forró experimental, que eu trazia por conta das minhas influências de Jazz, Rock. Eu registrei nos meus três álbuns: Baião Metal; Espada de dois Gumes; Para Todos. Hoje estão nas plataformas digitais.
Vale lembrar que o Forró do Pedro Sertanejo era uma fantástica universidade, aprendi diversas profissões além da música, como: Técnico de Som, iluminação, fotografia, produção artística, esportes, teatro, cinema, jornalismo, Luthier, operador de câmeras. Fui comerciante de automóveis, fabricante de instrumentos musicais, não dispensei oportunidades que o ambiente do Forró de Pedro me oferecia.
04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente? Quais deixaram de ter importância?
Ari Batera: Trago influências de várias nações, desde de ritmos dos rituais Indígena brasileiros ao Norte americana com Jazz, Rock, Blues, Funk, Soul, Tribais Africana, Europeia, jamaicano, latina entre outras.
Todas as minhas influências jamais deixarão de ser importantes, pois foram elas que me educaram como músico e ser humano, disciplina, educação musical, respeito social e humanitária. O Don de absolver é ordem de Deus.
05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?
Ari Batera: Em 1963, ainda criança comecei minha trajetória rítmica com instrumentos de percussão nos circos, rádios. Depois, começou minhas jornadas em Studios de gravação, rádios, TVs e no Forró do meu pai Pedro Sertanejo.
Em 1969, migrei para a bateria iniciando meu marco zero de minhas influências musicais estrangeiras após assistir o Woodstock Music & Art Fair. Em 1970, comecei tocar em bandas, dividindo meu tempo com o curso de Artes Cênicas e o Forró que era sagrado!
06) RM: Quantos álbuns lançados?
Ari Batera: Lancei três álbuns: Baião Metal (1989); Espada de dois Gumes (1995); Para Todos (1998).
07) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com seu pai Pedro Sertanejo?
Ari Batera: Dentro de casa eu era o filho de Pedro de Almeida e Silva, fora de casa era um profissional e aprendiz do meu pai Pedro Sertanejo.
08) RM: Quando, como e onde começou as primeiras casas de Forró de Pedro Sertanejo?
Ari Batera: Como nos Circos e casa de amigos não tinham espaço para dançar e atender a grande demanda, fez com que no início da década de sessenta, Pedro Sertanejo, procurasse espaço para o Forró.
Começou um Forró na Vila Carioca no Clube dos Trabalhadores no bairro da Mooca em São Paulo, e se consolidou na Rua Catumbi, 183 no Belenzinho, como sendo o primeiro Forró do Estado de São Paulo, com o nome Forró Pedro Sertanejo.
Com o retorno financeiro, Pedro constrói outra casa na zona leste, no Bairro do Distrito Parque São Rafael inaugurado em 1980. Vale dizer, que ambos espaços tornaram-se Polos artístico do Norte e Nordeste em São Paulo.
Embora a característica fosse nordestina, o Forró de Pedro tinha apresentações de todos os gêneros musicais. As leis que regulamentava casa de entretenimento familiar noturna (Baile), partem, por conta do sucesso do Forró Pedro Sertanejo, pois antes do Forró de Pedro, só se tinha ambientes visto como de elite, tv, Bote, cinema, gafieira, a não ser em pequenos circos ou em praças públicas em datas comemorativas, essa foi uma das barreiras rompidas por O Forró de Pedro Sertanejo.
Em 1967 era a febre da Jovem Guarda na TV, e a febre do movimento da música nordestina, acontecia no Forró do Pedro que se tornava a maior Vitrine da música nordestina em São Paulo, ganhando popularidade.
Devido esse feito de Pedro, seu nome era visto como mídia paralela para música nordestina por conta disso seu programa de auditório na rádio, passar a ser transmitido direto do Forró Pedro Sertanejo. O curioso é que transmitíamos o programa por linha telefônica para Emissora de rádio do grande ABCD: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema.
09) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com seu irmão Oswaldinho do Acordeon?
Ari Batera: Dentro de casa somos irmãos e fora somos profissionais da música, relação maravilhosa de muito respeito amor carinho e dedicação nas estratégias de misturar o Forró com nossas influências, por parte do Osvaldinho, o Erudito falava alto, e por minha parte o Rock.
10) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com seu tio Joca (João Oliveira de Almeida)?
Ari Batera: É um tio querido que a gente tem não só o carinho, como respeito, admiração e hoje um orgulho por ser líder e fundador do Trio Sabiá, um trio que traz na sua essência tudo que aprendeu na família. Seus filhos Joquinha Almeida e Jefferson Almeida que são excelentes acordeonistas.
Que começou com seu pai, o velho Aureliano Valério de Almeida, o seu irmão Pedro sertanejo e seus sobrinhos Osvaldinho do Acordeon, Ari batera, o saudoso Arizāo do zabumba, e o Juraci que é ritmista, tecladista e produtor de eventos.
Somos em quatro irmãos, todos Devotos da música popular nordestina sem falar de nossas irmãs Maiza e Cecília que não quiseram trilhar na música, mas eram nossos suportes familiar juntamente com nossa saudosa mãe, dona Noêmia, Alagoana de Rocha, Matriarca do Forró!
11) RM: Como é o seu processo de compor?
Ari Batera: Se ando eu danço, se falo eu canto, ou seja, as palavras já vêm com sonoridade musical, basta organizá-las com harmonia e terei a poesia, com o andar não é diferente, pois ao andar existe um ritmo natural, seja no andamento Allegretto (moderado rápido) se tropeçar no caminhar. Eu tenho ideias de divisão rítmica para criar contratempos, frases de bateria, ou escalas ousadas.
A vida é música o tempo todo, qualquer palavra ou barulho que soar bem ou mal posso fazer música. Agora basta estar inspirado, mas a inspiração é coisa espiritual, pode vir do céu ou do inferno. Particularmente atendo o que vem do céu, é mais seguro para minha eternidade futura ser de paz!
12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?
Ari Batera: Destaco dois grandes músicos e compositores: Zé Zum e Marcos Rosilla, os dois já nos deixaram, sinto saudades das nossas convivências musicais, tocaram comigo, e em casa houve um tempo laboratorial só fazendo música.
13) RM: Quem já gravou as suas músicas?
Ari Batera: Fiz um repertório de canções Gospel que foi gravado por Taty Marcom.
14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?
Ari Batera: O bom é que você pode ser dono do seu trabalho e de seu tempo, porém o preço é alto frente as grandes mídias que tem seus horários vendidos o ano todo para as grandes empresas fonográficas.
15) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Dominguinhos?
Ari Batera: Eu tinha Dominguinhos como um irmão mais velho na nossa convivência familiar, essa era nossa relação em casa. Ele era querido e amado como filho por meus pais e irmãos. E profissionalmente o acompanhei gravando, tocando era só alegria, dispensa comentários, diga-se de passagem, foi Dominguinhos que me incentivou a fazer uma carreira solo, é sua culpa (risos).
16) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Guadalupe?
Ari Batera: Guadalupe é uma amiga querida que merece meu respeito. E profissionalmente, é ótima cantora e cumpridora dos deveres de artista. Eu tive o prazer de trabalhar com ela e com Dominguinhos juntos, faz parte da minha história.
17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?
Ari Batera: Não dependo só da minha carreira musical, tenho outros nichos atrelados a internet, musicalmente não tenho do que reclamar da internet.
18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?
Ari Batera: Antes era mais difícil gravar música, porém era divertido gravar com todos músicos juntos pensando igual num só propósito para realização de um disco de vinil, exemplo: um long-play. Nós passávamos o dia inteiro num grande studio dividido por tapumes, cada músico com fones nas orelhas sem se ver, tendo que tocar de verdade!
Hoje, o espaço físico se reduz por conta da tecnologia que deixa a produção fria sem calor humano e sem a emoção que me acostumei, por outro lado, simplificou tanto que abriu brechas para muitos lixos, sem querer generalizar, gravar com qualidade profissional. O resultado é garimpar, nessa montanha de lixos, as músicas boas sucumbidas pelas influências tecnológicas.
19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?
Ari Batera: Hoje em dia tenho fomentado outros nichos, nas áreas da Cultura, Esportes, Mídias Populares, Educação e ações Sociais por conta da Organização Força Cultural instituto Pedro Sertanejo do qual sou responsável.
Não me preocupo tanto com minhas músicas, pois elas andam sozinhas no mundo virtual, sem eu precisar se quer fazer um disco todo ano como antes, esse é o lado bom da geração virtual. Em algum lugar do mundo alguém sempre vai ouvir e consumir sem me desgastar viajando ou fazendo shows. Hoje em dia me dedico a Organização do espaço do Força Cultural, em que fomento além da música, outros nichos que me dão muito prazer.
20) RM: Como você analisa o cenário do Forró. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?
Ari Batera: Os forrozeiros que permanecem fazendo bonito são: Flávio Leandro, Dorgival Dantas, Flávio José, Waldonys, Anastácia. Ainda tem muita gente boa no cenário do Forró, as Revelações, vejo alguns sanfoneiros, cantores como: Moura, Cosme Vieira, meus primos Joquinha Almeida e Jefferson Almeida, que jogam duro, são filhos do tio Joca, sanfoneiro do Trio Sabiá, entre outros que representam o Forró muito bem!
Tem uns artistas maravilhosos dando shows lindos mantendo nossas raízes! Isso reflete como vitória do trabalho que fizemos no passado junto a nata de artistas nordestinos. Quem bebeu dessa fonte, nenhum regrediram, podem até não estarem em evidência, mas por conta da Internet podem serem achados e serem lembrados, pois deixaram suas marcas assim como muitos que já se foram.
21) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Luiz Gonzaga?
Ari Batera: Sou afilhado de Luiz Gonzaga, o rei do Baião, a relação era de família, quando ele vinha para São Paulo, se ele não fosse para hotel, hospedava-se em casa. A minha mãe, dona Noêmia, arrumava a cama no quarto de hóspede para Gonzagão descansar da viagem, mas a intimidade conosco era tamanha que ele dispensava a cama para não dar trabalho à minha mãe, e dormia no sofá da sala. Fui criado pedindo bênçãos ao pai, mãe, e padrinho, era tudo muito normal essa relação de meu padrinho com a nossa família.
Profissionalmente acompanhei sempre que fosse preciso, jamais pensei que um dia Pai, Padrinho, Irmãos e amigos personagens do Forró como Jackson do Pandeiro, entre outros, todos esses se tornariam patrimônios culturais, me dá muito orgulho, a vida é maravilhosamente surreal.
22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para o show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?
Ari Batera: Sempre fomos muito bem recebidos em todas as cidades que atuamos, equipes técnicas super profissionais, recepção dos contratantes, ótimos hotéis, restaurantes impecáveis, exageros partiam de fãs.
Uma vez em Barbalha – Ceará, uma moça ficou escondida no guarda-roupas no quarto que me hospedava, imagine o susto que tomei. Ela entrou dizendo para recepcionista que era minha irmã e que eu mandei ela esperar no quarto, veja só!
Reclamei na recepção e foram no quarto resolver, ainda bem que eu tinha testemunha, senão estaria numa tremenda fria! Outra vês foi em São Paulo, quando fui tocar num teatro, estacionei meu carro e fui ver o que fazia barulho atrás do carro, abrindo o porta malas, adivinha? Fã quando gosta apronta mesmo! Casos inusitados tiveram muitos, daria um livro (risos).
23) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?
Ari Batera: Mais feliz é ver a adesão do Forró na vida dos jovens e o reconhecimento da música popular nordestina ser vista como a música originalmente e verdadeiramente brasileira que é o Forró.
Triste é ver a poesia e qualidade musical do Forró ser trocada por bunda com fio dental como show de boate, é deprimente. Alguns sem talento transformaram bom gosto musical em pornomusic.
24) RM: Qual a sua opinião sobre o movimento do “Forró Universitário” nos anos 2000?
Ari Batera: Me deixa muito feliz! Pois na nossa luta, um dos motivos maiores era fazer com que os jovens do Sudeste aderissem ao Forró como música deles, e aí anos depois ver surgir esse movimento do forró universitário é motivo para muita felicidade, tem sabor de Vitória!
Em 1977 e meados da década de 80 fazíamos o circuito universitário, e a primeira Faculdade que tocamos com a banda com Osvaldinho do Acordeon foi na FAAP – Fundação Álvares Penteado, depois na FGV – Fundação Getúlio Vargas em que o saudoso Morais Moreira participou no show de lançamento do disco Natureza de Oswaldinho do Acordeon, depois em uma Faculdade de Medicina, não me lembro o nome, e em seguida na Faculdade de Direito no Largo São Francisco, se não me engano, depois Mackenzie, USP, Colégio Equipe entre outras…
Enfim, um circuito universitário que nós fazíamos, era muito bem aceito e aplaudida essas apresentações, era sonho nosso que isso se espalhasse no Sudeste, pois nos anos 80 o Rock estava em alta. E no intuito de somar, nós fazíamos a contramão da moda musical. Uma década depois aparece o movimento do forró universitário, é carimbo de missão cumprida, uma Vitória! O que almejávamos naquela época, enfim aconteceu, não é muito bacana?
25) RM: Quais os grupos de “Forró Universitário” chamaram sua atenção?
Ari Batera: Trio Virgílio, Falamansa, Mais Maria do que Zé, Trio Sabiá, entre outros.
26) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?
Ari Batera: Nem minha música nem a de ninguém, uma das minhas atribuições é ser radialista, atuei como locutor e diretor. Dirigi três programas de rádio e dois de Televisão, as normas de Rádio e TV é um assunto a parte.
Nos programas que eu fui diretor, tinha que fazer manobras para tocar discos de amigos por conta dos compromissos contratuais da emissora com empresas comerciais e gravadora fonográficas.
27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?
Ari Batera: Persistência, luta, poesia originalidade e o principal é não prostituir sua arte, com certeza fará história e será sucesso!
28) RM: Nos anos 2000, como a popularização do Forró Universitário. Você promoveu shows dos grupos no seu espaço Força Cultural no Parque São Rafael?
Ari Batera: Fiz alguns movimentos musicais por conta das ações da instituição, mas com a partida de minha mãe, Noêmia, em 2001, precisei dar um tempo nos eventos musicais.
29) RM: Apresente a tese que foi feita pela pesquisadora Jurema Paes sobre o Forró de Pedro Sertanejo.
Ari Batera: Foi uma tese que colaborei feita com fins didáticos para PUC – SP, pela pesquisadora Jurema Mascarenhas Paes. Link da pesquisa: 1300918036_ARQUIVO_TextooforrodePedroSertanejo.pdf
30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira? Ínfima e aquém da diversidade artística que o Brasil tem, não é a toa que a internet atropelou a visibilidade e audiências das emissoras abertas
31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?
Ari Batera: São ótimos espaços, mas poderiam ser mais fáceis para quem quer se inscrever.
32) RM: Qual a sua opinião sobre as bandas de Forró das antigas e as atuais do Forró Estilizado?
Ari Batera: Tem ótimas bandas antigas de Forró e novas fazendo jus a causa musical. Espero que continuem e desejo muito sucesso e grandes realizações a todos defensores da nossa música e cultura.
33) RM: Qual a sua opinião sobre o uso do Teclado no Forró?
Ari Batera: Pode somar, agora o Teclado substituir a sanfona (acordeon) não me agrada muito, acho que perde bruscamente a qualidade original do Forró, porém se a proposta for experimental tudo bem!
34) RM: Quais os seus projetos futuros?
Ari Batera: São vários, é o propósito da Organização Força Cultural, sempre fomentando vários projetos de várias áreas, seja institucional ou individual, ou seja, o que tiver ao nosso alcance.
35) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?
Ari Batera: Força Cultural – Rua Francisco Lobo, 10 – Parque São Rafael, na zona leste de São Paulo | [email protected] | https://www.facebook.com/forcacultural | https://www.instagram.com/forcacultural | https://forcacultural.wixsite.com/forcacultural
Canal: https://www.youtube.com/c/For%C3%A7aCulturalmemoria
Playlist: https://www.youtube.com/watch?v=HJPCTwwxXvo&list=PLyVW-ptTrCg64oJZPV38A4SuKp-R7x5MF
Pedro Sertanejo: https://www.youtube.com/@pedrosertanejoofc
PEDRO SERTANEJO E OSVALDINHO VISITAM O MUSEU DO SERTÃO NA GESTÃO DO EX-PREFEITO ARISTON ANDRADE: https://www.youtube.com/watch?v=-Dy9-J6YgE0
Conheça a Missa do Vaqueiro celebrada no Rancho Alegre com Gonzagão, Léo e Zito entre outros: https://www.youtube.com/watch?v=k0JBvoNHh5g
Jurema Paes – no Programa Ensaio: https://youtu.be/XjTsHDGoDYA?si=YulA1i6WbKjLp0Kd