Lazão

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Após 40 anos de histórias e sucessos marcantes, Lazão fundador, compositor e baterista da Cidade Negra – lança seu primeiro álbum solo, mantendo viva a essência do reggae brasileiro que transformou a música nacional e conquistou o mundo.

Compositor, cantor, baterista e fundador da lendária banda Cidade Negra, e inicia uma nova fase em sua trajetória musical. Conhecido por assinar sucessos como “Pensamento”, “Downtown”, “Na Frente da TV” e “A Estrada”, “Doutor”, “Ponto de Mutação”, “Nada Mudou”, “Firmamento”, “Simples Viagem”, “Bamba”, “Sei Que Ela”, “Falar a Verdade”, “Que Assim Seja”…

Lazão agora volta os olhos para a carreira solo, reafirmando sua identidade como cantor, compositor e protagonista de sua própria história. Com foco em composição autoral, arranjos orgânicos e letras que dialogam com temas sociais e existenciais. Lazão não é apenas um baterista lendário — ele é cantor, compositor e letrista de alguns dos maiores sucessos da história do reggae nacional.

Com uma escrita visceral e uma sensibilidade rítmica única, Lazão é o tipo de artista que imprime alma em cada verso. Hoje, com mais de três décadas de estrada, ele volta a compor e interpretar com força total, trazendo seu legado para o presente com frescor e sabedoria.

Lazão traz em sua nova fase o que sempre foi sua marca: criatividade, autenticidade e excelência musical. Nesse lançamento Lazão vem com três músicas inéditas (TUDO DE BOM; COISAS BOAS; ME DIGA O QUE VOCÊ PENSOU) e grandes sucessos da Banda Cidade Negra!

Esse lançamento celebra quatro décadas de uma carreira que levou o reggae brasileiro para o cenário internacional, influenciando gerações e mantendo viva a mensagem de amor, paz e consciência social. Agora, em carreira solo, Lazão reafirma seu compromisso com a música de raiz, unindo Roots Reggae, Ragga Muffin e Dub, e convidando todos a continuarem essa viagem sonora que atravessa o tempo e as fronteiras.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Lazão para a revista www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 10/10/2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Lazão: Nasci no dia 16/12/1963 em Belford Roxo, baixada Fluminense – Rio de Janeiro. Registrado como Marcos Antônio Lázaro da Cruz.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Lazão: Meu primeiro contato com a música aconteceu aos 12 anos de idade quando fiz parte de uma equipe Black Soul ajudando a montar as caixas de som. E na hora do Baile eu monitorava as luzes que eram a base de pastilhas para dar o efeito de mudança de cores. Em 1975, eu mergulhei não só na Soul Music mas também em outras influências que soavam agradáveis aos ouvidos e ao coração. Aos 15 anos comecei a trabalhar vendendo discos em uma loja especializa em Rock e outras influências da moda na época.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Lazão: Minha formação escolar é o Ensino Médio incompleto, pois quando tinha 17 anos de idade fui pai e assumi responsabilidade de um chefe de família. No final dos anos 70 e início dos anos 80 comecei a trabalhar e aos 18 anos (1980) me tornei voluntariado nas Forças Armadas buscando alguma estabilidade financeira sem abandonar a música nem a poesia que eram mais latentes na minha essência pessoal.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Lazão: Minhas influências musicais, em primeiro lugar, foi o Samba, pois nos blocos de samba que descobri que o meu maior dom era tocar bateria. Antes, eu achava que seria cantor e guitarrista, pois amo não só guitarra, mas tocando bateria eu descobri tinha uma maior percepção para a melodias da voz e das linhas do contrabaixo. Eu conseguia com facilidade criar harmonias no Teclado e linhas no Contrabaixo mesmo sem ter estudado teoria musical. Eu percebi o que me esperava pela frente, eu tinha a certeza de que um dia iria acontecer algo grande com a música.

05) RM: Quando, como e onde começou a banda Cidade Negra?

Lazão: A banda começou através de uma amizade na adolescência minha com Paulo Da Ghama que estudou comigo e compartilhávamos os mesmos sonhos. Ele tinha um Violão e já sabia tocar MPB da moda nos anos 70 e eu tinha a sensação que poderíamos um dia montar uma banda. Até que comprei um violão de tinha quatro cordas todo pintado com nomes de bandas de rock. Eu chamei Paulinho para afinar o meu violão (risos) e depois de um tempo nasceu nossa primeira parceria musical, Novo Tempo, canção feita para participar de um Festivais Estudantil na Baixada Fluminense. Nunca ganhamos um Festival, graças a Deus, pois nos levou a ter determinação e certeza do que queríamos. Ao terminar as férias escolares, criamos a banda Lumiar e no final dos anos 80 mudamos o nome para Cidade Negra: Lazão (bateria, cantor e compositor), Paulo Da Ghama (guitarra, cantor e compositor), Ras Bernardo (cantor e compositor) e Bino Farias (Baixo).

06) RM: Quais os motivos de sua saída da banda Cidade Negra?

Lazão: Eu nunca sai da banda Cidade Negra, pois como você passa a infância, adolescência sonhando com uma porta no cenário musical em pleno apogeu da cena Rock no Brasil nos anos 80. Em 1989, através de uma entrevista da banda Cidade Negra para Lucy Needham, repórter inglesa da BBC de Londres (Victoria Lucy Needham em janeiro de 1989 conheceu Herbert Lemos de Souza Vianna e casaram-se em 1991 na Inglaterra) que um ano depois se tornou esposa de Herbert Vianna, um ícone do Rock brasileiro. A banda Paralamas do Sucesso influenciou a banda Cidade Negra e Herbert deu uma guitarra de presente para Paulo Da Ghama.

A reportagem da Lucy foi ao ar no horário nobre na Europa e na América e chegou a “intimação” do presidente da gravadora CBS para contratar a primeira banda negra de reggae formada por filhos de operários na América Latina a tocar em julho de 1992 no maior festival de Reggae do mundo: Reggae Sunsplash Festival, em Montego Bay, na Jamaica e apadrinhados por Jimmy Cliff no primeiro álbum Lute Para Viver (1990).

Todas as músicas do primeiro álbum da Cidade Negra, eu compartilhei composições que poderiam ser minhas numa visão de carreira solo, talvez em um futuro distante. Não éramos somente uma banda, eu tinha a banda como a minha segunda família e sempre dividimos tudo que fazíamos e nossos sonhos estavam sendo realizado juntos sem Ego ou algum tipo de ambição além do manter a história viva de uma banda que saiu de Belford Roxo para o mundo! Só um cego não enxerga o peso que tinha o nome da banda nos anos 90.

Eu não sai da Cidade Negra, eu fui excluído silenciosamente pelo Toni Garrido que voltou de uma carreira solo endividado e cheio de problemas. E Bino Farias já estava vislumbrado o fim da banda O Rappa e estava tocando com Marcelo Falcão (que tenho muita admiração e respeito), que não sabia da verdade que estava acontecendo com a Cidade Negra bem antes da Pandemia do Covid-19. E na Pandemia, Toni e Bino se revelaram de uma forma desumana e covarde se negando a participar de duas lives para os fãs da Cidade Negra! Agora deixarei a justiça resolver sobre o uso do nome da banda, pois quem perde o senso de humanidade passa ser qualquer coisa menos ser humano.

07) RM: Quantos álbuns solos e quantos com a Cidade Negra?

Lazão: Estou preparando o meu primeiro álbum solo REGGAE DUBS MY LIFE após 40 anos dedicados a banda Cidade Negra e me vi fora da banda silenciosamente e já vinha lutando para manter a banda no lugar que nunca deveria ter saído no cenário musical. A banda passou de empresário a empresário e não anda pra frente. Toni Garrido não deixava nenhuma gravadora ou alguém que o impedisse seu plano de usar mais uma vez o nome da Cidade Negra para se promover nem que fosse me prejudicando. Antônio Bento da Silva Filho (Toni Garrido) e André José de Farias (Bino Farias) se esqueceram que fizemos como sócios um contrato de deveras e obrigação quando Toni Garrido voltou de sua carreira solo, após gravar um álbum.

Eu também comecei dois projetos: Don Lázzaro a Giratória e Lazão & Positive Rock, depois que Toni Garrido tomo posse do nome da Cidade Negra e mandou entregar minha bateria em minha casa. Ele deu seguimento no seu plano me excluindo da banda sem eu ter condições de me defender das narrativas mentirosas criadas por Toni e Bino.

Em 2025 estou trabalhando no meu primeiro álbum levando a música de JAH que fala de coisas boas e a luz que brilha em um mundo cheio de vaidades e separatismo! Em breve o álbum Lazão Reggae Dubs LIFE para os todos amantes da música de JAH está luz ninguém me tira. JAHLIVE. Músicas já gravadas: TUDO DE BOM (Lazão e Moraez) com participação Moraez; COISAS BOAS (Lazão); ME DIGA O QUE VOCÊ PENSOU (Lazão) com Sample da música: ALGUÉM ME AVISOU (Dona Ivone Lara).

Álbuns de estúdio da Cidade Negra: Lute para Viver (1990), Negro no Poder (1992), Sobre Todas as Forças (1994), O Erê (1996), Quanto Mais Curtido Melhor (1998), Enquanto o Mundo Gira (2000), Perto de Deus (2004), Que Assim Seja (2010), Hei, Afro! (2012).

Músicas que fizeram sucessos que estou na autoria: “Pensamento”, “Downtown”, “Na Frente da TV”, “A Estrada”, “Doutor”, “Ponto de Mutação”, “Nada Mudou”, “Firmamento”, “Simples Viagem”, “Bamba”, “Sei Que Ela”, “Falar a Verdade”, “Que Assim Seja”, “Girassol”, “Podes Crer”, entre outras.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Lazão: Sempre fui autodidata na música, mas estudei um pouco de tecnologia de vocalize e algumas técnicas de bateria, mas sempre gostei de Ragga e RAP e gosto de fazer minhas próprias produções como já fiz na Cidade Negra DUBs.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Lazão: O estudo da técnica vocal é muito importante para você em uma show de duas horas chegar com voz no final (risos).

10) RM: Como é seu processo de compor?

Lazão: Eu não tenho um processo específico para criar uma música, pois eu vejo um filme ou leio um livro ou até passo por situações ou vejo coisas que me expiram a compor. Tanto como para superar ou apenas parar fazer alguém feliz, tocar nos corações através de uma canção é muito importante. Tenho certeza de que é sagrado, pois a palavra tem um poder gigantesco de edificação ou de destruição desde que o mundo é mundo!

11) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Lazão: Eu já tive o prazer de fazer música com Marcos Valle, Pedro Luiz e com os músicos de todas as formações da banda Cidade Negra. Eu vi canções minhas gravadas com participação internacional como: Shabba Ranks, Lee Perry, Ranking Joe e em situações diferentes.

12) RM: Como você define seu estilo como Baterista? Você toca outro instrumento musical?

Lazão: Eu me defino como alguém que toca com uma técnica própria que se desenvolve quando o amor e a vontade são os fatores mais importantes para fazer a diferença em uma época em que não se tinha a tecnologia que se tem hoje. Eu tive de aprender a tocar com um coração verdadeiro e cantar.

E foi importante para minha definição como baterista a visão de DJ de saber improvisar e fazer DUBs nos momentos certos olhando para os fãs da banda dançando alucinados com minha forma de tocar ao vivo! E o estudo técnico me levou a fazer isso, mas ensaiávamos os shows mas um show nunca era igual ao outro e o público comentavam a respeito.

13) RM: Quais principais dificuldades de relacionamento que você enfrentou na banda Cidade Negra?

Lazão: Dificuldades de relacionamentos acontecem quando se faz o que não é combinado por todos! O que me deixou mais confuso e triste foi descobrir que a soberba precede a queda! E ver uma banda histórica, como a Cidade Negra, que mudou completamente a nossa MPB e colocou o reggae feito no Brasil no cenário internacional se desintegrando por causas de atitudes individualistas.

E cada músico achando que o seu nome era mais importante que está bela história. E o pior de tudo, não deixar quem realmente fez parte da história da criação e desenvolvimento da banda possa usufruir desta conquista cultural. Cada um tem o direito de escolher o seu caminho, mas ninguém tem o direito de impedir que você colha tudo o que você fez para isso acontecer. É bizarro demais para quem toca Reggae Music de JAH.

14) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Lazão: Hoje em dia é muito bom grava músicas de uma forma mais fácil e dentro de casa. Basta um computador na mão de quem tem talento e com uma series de plugins, um novo talento nasce todo dia, mas é muito importante ter dom de fazer uma, duas, três vezes músicas com excelência que possam fazer a diferença, se não, será mais um artista no meio de um monte de coisa vazias sem edificar nada ou ser referência para alguém, o que é o mais importante.

15) RM: Como você analisa o cenário do Reggae no Brasil? Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Lazão: No cenário reggae do Brasil, eu vejo que muitos artistas e bandas vieram depois da Cidade Negra! E vi também a mudança que por um lado é bom que a mistura bem latente do reggae com a MPB com letra mais descompromissadas e mais leves. Mas não devemos esquecer que o Reggae é um grito de liberdade, uma canção de amor e uma música de resistência do oprimido contra o opressor! Ser Rasta não é modinha de ter cabelos com trancinhas, ser Rasta é uma atitude e isso não devemos esquecer.

16) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Lazão: Situações inusitadas! Qual capítulo você quer? (risos). Em julho de 1992 na primeira ida da Cidade Negra para a Jamaica participar do Reggae Sunsplash Festival, em Montego Bay, mal chegamos no hotel, eu fui para as ruas conseguir Ganja (cannabis sativa) para fumar e logo me deparei com um rapaz um pouco agitado e perguntou se eu queria a Ganja, eu feliz falei que sim, my Brother! Ele me deu um pacote com folhas de bananeira e desconfiei quando ele falou: corre lá vem a polícia, olhei para os lados e ele correu!

Eu não saí de Belford Roxo na baixada fluminense do Rio de Janeiro para tomar uma volta na Jamaica, corri atrás do maluco e quando ele me viu correndo atrás dele, ele surtou e correu por umas trilhas do litoral e eu segui até ele sair na rua no final da trilha e dois policiais disfarçado pegou o tal meliante que também era procurado por roubos a turistas. Fomos todos para delegacia, sete pessoas em um carro e no final nós acabamos sendo liberados, pois na sala da Delegacia havia um cartaz do show da Cidade Negra e tive que liberar cinco cortesias para o nosso Show! Deu tudo certo (risos).

17) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Lazão: Eu digo que pegue seu sonho rapaz, a melhor hora é o momento e você quem faz! Recito poesia, palavras de um rei, faça por onde que eu te ajudarei. Nunca desista do seu sonho, pois se Deus colocou no seu coração, ele realizará.

18) RM: Quais as possibilidades de voltar a primeira formação da banda Cidade Negra com Ras Bernardo e Paulo da Ghama?

Lazão: Eu, Paulo Da Ghama, Ras Bernardo tentamos voltar com a Cidade Negra na sua formação original, mas alguns preferiram continuar com suas carreiras solos.

19) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Toni Garrido?

Lazão: Minha relação pessoal e profissional com Toni Garrido é nenhuma! Não consigo mais me relacionar com uma pessoa que eu perdoei em um momento delicado da sua vida e fez essa escolha covarde junto com alguém que viu toda luta que tivemos para manter a história viva da Cidade Negra! Sem peso na consciência a tendência da cobra é picar. E tenho e continuo a minha missão de seguir em frente e a vida é um grande restaurante ninguém sai antes de pagar a conta.

20) RM: Qual sua relação pessoal e profissional com Bino Farias e Alex Meirelles?

Lazão: Fizeram um alinhamento para cumprir um combinado em cima da narrativa “Vamos interditar o Lazão” construída por Toni Garrido e Bino Farias que estavam em carreira solos descumprindo o contrato feito em 2012 que impedia alguém fazer carreira solo sem aviso prévio de seis meses. E Alex Meirelles com outros músicos, produtores, equipe técnica, empresários se deixaram levar por essa narrativa. Mas todos me conhecem muito bem e sabiam que eu sempre lutei pela história da Cidade Negra. Será que eu não ter seguido também uma carreira paralela a banda os tenha incomodado?

No dia a dia eu não tinha contato com o pessoal do escritório e nos shows eu ficava sozinho no camarim. Mas estava sabendo de tudo que se passava dos bastidores da banda e mudaram até a tonalidade das músicas que eu cantava, mas eu tenho um bom ouvido e improvisar. Sem Drama! Em 19/02/2019 fiz meu último show com a Cidade Negra.

21) RM: Como surgiu o conceito que Bateria e o Baixo trabalham juntos? Já caiu em desuso esse conceito?

Lazão: O conceito Drums in Bass! Essa é melhor forma de se fazer Groove matador e a história prova isso com os exemplos: James Brown, Led Zeppelin, The Wailers, Os Paralamas do Sucesso. Esse conceito de Bateria e o Baixo trabalhando juntos nunca sairá de moda, pois os dois são a alma de qualquer música em qualquer época.

22) RM: Quais os seus projetos futuros?

Lazão: Estou voltado ao que fiz a vida inteira, dedicação a música Reggae que me fez dar várias voltas no mundo. O reggae é a música que mais pode tocar na alma. Em 2025, concluo meu primeiro álbum REGGAE DUBS MY LIFE fora da Cidade Negra! Já tenho três músicas gravadas e tenho umas vinte para gravar e fazer uma seleção de dez músicas da verdadeira MÚSICA DE JAH.

23) RM: Quais seus contatos?

Lazão: (11) 99421 – 4271 com Madu Produções | [email protected] | https://www.instagram.com/lazao.oficial | https://www.instagram.com/lazaocn

LAZÃO ABRE O CORAÇÃO, contando tudo sobre a banda CIDADE NEGRA, CARREIRA E PERSPECTIVAS:[Exclusivo]: https://www.youtube.com/watch?v=zEuUqNL7MXw


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1 thought on “Lazão

  1. Parabéns ao artista pela longa e brilhante carreira e por seu álbum solo. Sempre bom conhecer tantos artistas aqui na Ritmo e Melodia.

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