Marcio Werneck

Compartilhe conhecimento

O cantor, compositor paulistano Marcio Werneck participou ativamente da cena musical do underground paulistano no final dos anos 80. Uma época em que bandas como Luni, Gueto, Mulheres Negras, Skowa e a Máfia despontaram.

Fez parte da banda Fábrica Fagus, em atividade até 1994, e com ela gravou o reggae “Cenografia”e a música “Leg’s That”que provavelmente deve ter sido um dos primeiros Raggamufins gravados no brasil em 1992 e também participou do primeiro disco do rapper Thaíde. O músico viu de perto a explosão da primeira cena Reggae em São Paulo com bandas como Sinsemilla (da qual era integrante), The Walking Lions,Nomad, Tribu, Lumumba, Radical Roots, entre outros.

Em 1990, iniciou um trabalho de recreação musical com portadores de necessidades especiais das Casas André Luiz e seus estudos na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Em 1991, começou a dar aulas de musicalização no Projeto “Nosso Jardim” com crianças da favela da Zachi Narchi no bairro Carandiru. Marcio fica neste projeto durante 10 anos.

Em 1997, lança o primeiro single “Marcio Werneck e a Caboclada” com o Ragga O bem do mal, pelo selo jukebox. Em 1999 com a Caboclada ganhou na MTV o VMB na categoria Democlipe. Segue com Marcio Werneck & Chegados, Baile dos Werneck e seu mais recente trabalho MCW, até os dias de hoje. Deste último trabalho, a música “O Jogo da Vida” foi tocada na cerimônia de abertura das Olimpíadas Rio 2016 e ouvida no mundo todo por mais de 3 bilhões de pessoas.

Em 2000, inicia um trabalho musical de Formação de Agentes Comunitários na Fundação Gol de Letra que dura três anos. Ao término do trabalho produz o CD do grupo NOBAI, das composições dos seus alunos. Em 2002, lança com a Caboclada o CD chamado “Domínio Público”, atingindo a marca de 2.000 discos vendidos. Neste mesmo ano também participa da coletânea Moda Nova: Caipira Pop onde lança a música “Firma meu”um festa com o Grupo ZÁfrica Brasil, um reggae-jongo. A Caboclada lança também o seu segundo clipe, uma denúncia sobre exploração do trabalho infantil no Brasil com a musica “Muleque trabalhador”. A Caboclada encerra seus trabalhos em 2005, e Marcio começa a produzir vídeos e documentários musicais, dirigindo e editando. O primeiro deles é sobre o Mestre Tavares da Gaita de Caruaru.

Entre 2007 e 2008 é convidado para tocar no Festival Nuits Atypiques de Koudougou em Burkina Faso, África e realiza dois documentários sobre o festival, seus empreendedores sociais e o cotidiano desta cidade. Para comemorar 30 anos de carreira, em 2017, Werneck caiu na estrada com a turnê do CD duplo “REC-Ritmo e Coração”, lançado na Casa Natura Musical em SP, que faz um panorama do seu trabalho em 30 músicas de diferentes épocas, lançadas em vinil e CD ou inéditas.

Em 2013 lança o EP Marcio Werneck & Chegados com os alunos do projeto social do Auditório ibirapuera, jovens entre 17 e 19 anos da periferia de São Paulo que estão dando início à carreira musical.

Paralelo a este trabalho Marcio lança o “Baile dos Werneck” onde homenageia os clássicos de Tim Maia e Jorge Benjor, fazendo turnê por 27 CEUS na periferia de São Paulo. Em 2016, lança a música “O Jogo da Vida” que foi tocada na cerimônia de abertura das Olimpíadas Rio 2016 e ouvida no mundo todo por mais de 3 bilhões de pessoas. Para comemorar 30 anos de carreira, em 2017, Werneck caiu na estrada com a turnê do CD duplo “REC-Ritmo e Coração”, lançado na Casa Natura Musical em SP,.

Em 2018, lança o single “ Dispa, vista, desista, insista” e grava um clipe no Centro Cultural Butantã com a participação do ator Ailton graça. Em 2019 lança o seu mais recente trabalho com a Banda Inspirit voltada para o reggae. O single de lançamento é a música “Indignado” que fala do momento atual que estamos vivendo no Brasil e no mundo. De 2020 a 2022 lança o projeto Musiquei Você de música por encomenda onde compoõe mais de 200 canções.

Em 2024 lança “Tecido de desejo”um reggae/xote que tem seu clipe gravado por um grupo de estudantes de cinema feminino. O novo trabalho autoral do músico Marcio Werneck é totalmente voltado para o Reggae, ou como ele mesmo intitulou, trata-se de Música Popular Réguilheira. “Réguilheira”, como já se imagina, é um trocadilho com a palavra guerrilheira, já que para ele essas novas músicas falam sobre batalhas internas e externas que todos provam ao longo do seu cotidiano. Além disso, o reggae é um estilo musical que canta a crítica social, a desigualdade, o preconceito, entre outros assuntos.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Marcio Werneck para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 06/10/2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Marcio Werneck: Nasci no dia 10/07/1970 em São Paulo – SP. Registrado como Marcio Theobaldo Werneck.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Marcio Werneck: Meu primeiro contato com a música é inusitado , eu devia ter 07 anos e pedia pra minha mãe me levar para falar com os músicos depois da apresentação no coreto onde tocava a banda Sinfônica em São João da Boa Vista onde passava minhas férias todo ano. Depois foi no porão da minha casa com uma bateria velha de um tio meu , o primeiro músico da família , aos 11 anos estudei um pouco de violão e aos 15 anos montei minha primeira banda.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Marcio Werneck: A minha vida sempre foi a música . Sou formado em música pela Fundação das artes de São Caetanos do Sul. Fora da música fiz trabalhos como apresentador, repórter, editor, diretor de documentários e também DJ por um tempo. Mas todos os trabalhos tinham a música presente.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Marcio Werneck: Primeiramente influenciado pela black Music dos bailinhos de garagem da vila. Onde se ouvia Tim Maia, Cassiano, Hyldon, Alceu Valença, Earth, Wind an Fire , Kool and the Gang, Stevie wonder, James Brown, a lista é longa. Depois mais pro fim dos anos 80 a influência do rock inglês e do rock nacional também foi grande. As primeiras viagens pro litoral norte , só ouvindo Legend do Bob Marley são inesquecíveis. Mas destaco 3 grandes gênios da música que me influenciaram e influenciam até hoje : Bob Marley, Jimi Hendrix e James Brown, acho que o que a gente curtiu na adolescência e com 20 poucos anos nunca sai da gente.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira profissional?

Marcio Werneck: Em 1987 comecei profissionalmente com a banda Fábrica Fagus, a maioria dos integrantes era da Zona Norte de São Paulo: Vila Gustavo, Vila Medeiros e Jardim Brasil.

06) RM: Quantos álbuns lançados?

Marcio Werneck: Discografia e produção musical: “…e o circo pega fogo” – Álbum em Vinil – Fábrica Fagus (independente) em 1992. “ O Bem do Mal” – (Single) Márcio Werneck e a Caboclada – Selo Jukebox em 1997. “Catrevagem Digital” – EP – Caboclada (independente) em 1999. “Domínio Público” – Álbum -Caboclada (independente) em 2002. “Nobai” – Grupo de alunos da Fundação Gol de Letra, em 2003. “Moda Nova: Caipira Pop” – Coletânea – OBI MUSIC, em 2004. “Marcio Werneck & Chegados ” – EP com cinco músicas, em 2013.

“O Jogo da Vida”, single, em 2016. “REC-Ritmo e Coração” CD Duplo em comemoração aos 30 anos de carreira, em 2017. “Dispa, Vista, Desista, Insista”, single em 2018. “Indignado”, single com a banda Inspirit, em 2019. “Musiquei Você, singles e coletâneas lançadas na pandemia do Covid-19, músicas feitas por encomenda foram mais de 150 canções na época. “Pra Levantar”, single com a banda W2ZN, em 2024. “Tecido de Desejo”, single com a banda Inspirit, em 2024.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Marcio Werneck: Música Popular Réguilheira.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Marcio Werneck: Não estudei técnica vocal, fiz algumas aulas por um tempo. Mas pretendo estudar ainda.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Marcio Werneck: Quanto mais se estuda técnica vocal, melhor fica, mas existe algo além da técnica que muitas vezes não se aprende. Carisma, por exemplo, não existe aula de como ter (risos).

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Marcio Werneck: Admiro Stevie Wonder, Bob Marley, Michael Jackson,Steel Pulse, Elis regina, Djavan, Milton Nascimento, Tim Maia, etc.

11) RM: Como é o seu processo de compor?

Marcio Werneck: Geralmente vem por algo que estou observando e de repente “cai”na mente a inspiração, na maioria das vezes com letra e melodia juntas.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Marcio Werneck: Ultimamente fiz uma música com um parceiro chamado Ricardo Silva e também com meu parceiro de banda das antigas, Will Robson, no projeto W2ZN.

13) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Marcio Werneck: Ninguém, adoraria que alguém gravasse.

14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Marcio Werneck: Tem outro jeito (risos). Só sendo herdeiro né? Mas não é o meu caso. Hoje em dia quase todo mundo é independente, já foi o tempo das gravadoras, apesar do sistema ainda funcionar sempre de forma capitalista. Pra divulgar a banda tem que ter dinheiro investido.

15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Marcio Werneck: Não tenho estratégia nem planejamento, precisaria ter uma produção, uma estrutura que já tive, mas estou correndo para ter de novo. Se água produtor ler a minha entrevista, me chame!

16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Marcio Werneck: Hoje em dia é impulsionar um post nas redes sociais pra ver se consegue atingir um pouco mais de gente. E acredito que o boca a boca funciona ainda.

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Marcio Werneck: A internet ajuda quando temos dinheiro para impulsionar a divulgação. A internet é uma “liberdade vigiada” e seremos livres quando tivermos nossas próprias redes sociais, sem sermos vigiados pelos Zuckenbergs e Musks da vida.

18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Marcio Werneck: A vantagem do uso do Home estúdio é a facilidade de gravar em relação ao passo e isso é bom. O difícil é se destacar, pois são muitas músicas lançadas por dia , tipo 120 mil músicas por dia, e aí? Como se destacar? Pagando para impulsionar, só assim.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Marcio Werneck: Ou você tem parceiros guerreiros que compram a sua luta e seguem juntos na raça, na fé, na insistência ou resiliência ou você tem dinheiro para se destacar.

21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Marcio Werneck: Acho a Natiruts muito foda, acho a melhor banda de reggae, apesar de muitas pessoas do reggae não curtir, mas a sua qualidade técnica não tem como comparar com outras bandas. Gosto também das bandas: Planta & Raiz e Mato Seco.

22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Marcio Werneck: São muitas situações, mas uma em especial é muito engraçada: eu ganhei um Festival de Música e tinha uma premiação em dinheiro, mas os organizadores estavam atrasando o pagamento. Eu fiquei sabendo onde era o escritório e fui cobrar.

E chegando lá tinham vários seguranças, eu achei bem estranho, até que consegui falar com a “chefia”. Falei um monte para o chefe, que era um desrespeito, que sou um músico independente, que tinha músicos para eu pagar o cachê, soltei o verbo… O chefe ficava me olhando com uma expressão: “Este moleque não deve saber com quem esta falando”.

Conclusão, ele abriu um armário que estava cheio de dinheiro, pegou um bolinho e me pagou. Peguei o dinheiro e depois falei com meu amigo o que tinha acontecido e ele disse: Você sabe quem era este homem que patrocinou o festival? Eu disse que não, ele falou, é um dos maiores bicheiros de São Paulo (risos). Não preciso dizer o nome dele, né? (risos).

23) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Marcio Werneck: Mais feliz é ter uma música chegando para muitas pessoas, é fazer um show e todo mundo cantar minhas músicas e irem para casa feliz. Isso é reconfortante. Triste, não sei se poderia dizer triste, mas chateado, pois nem todos artistas tem espaço na grande mídia para mostrar seu trabalho. A grande mídia é dominada há muitos anos por dois ou três estilos musicais.

24) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Marcio Werneck: Não. Um dia o pagamento do jabá precisa acabar, rádio é concessão pública… tive sorte que no final dos anos 80 tinha a rádio 89FM e a 97FM do ABC que tocavam minhas músicas com a banda Fábrica Fagus. Nossa música chegou a tocar três vezes por dia na 89FM, sem pagar o jabá!

25) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Marcio Werneck: Quem quer começar na carreira musical tem que ter muita paixão e muita coragem, tem que ser resiliente. E depois da pandemia do covid-19 temos que nos reinventar a todo momento, mas uma coisa é certa, quando você ama a música é difícil não ser artista, como me disse um dia o músico JP e achei muito interessante. É difícil ser e não ser artista.

26) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Marcio Werneck: Eu pesquiso repertório dos anos 80 e a partir dos anos 90, com o sucesso do Pagode, do Axé Music e da Música Sertaneja. Nos últimos 30 anos a grande mídia é feita destes três ritmos citados, infelizmente. Tinha que ter espaço para outros ritmos como: reggae e rock!

27) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Marcio Werneck: Acho que o Sesc, SESI, Itaú Cultural fazem o que o governo e a prefeitura muitas vezes deveriam fazer e não fazem. Apesar de serem espaços em que os músicos são muito bem tratados, ainda existe uma certa dificuldade muitas vezes para conseguir tocar nestes espaços. Os programadores recebem muitas propostas, acabam se limitam muitas vezes a fechar com os artistas que estão mais próximos deles.

28) RM: Como você analisa o cenário do reggae no Brasil. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Marcio Werneck: Há muitas bandas de reggae no Brasil que tentam fazer um reggae roots muito limitado. Não sei se limitado é a palavra certa, mas fazem reggae nos moldes das músicas do Bob Marley, porém não com a mesma qualidade, pois tocar e arranjar igual as produções do Bob Bob Marley é muito difícil. O reggae brasileiro precisa abrir mais as portas para a música popular, eu chamo o meu reggae de música popular réguilheira, ou seja, a mistura de reggae com guerrilheira.

29) RM: Você é Rastafári?

Marcio Werneck: Não.

30) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como você analisa tal afirmação?

Marcio Werneck: Quem faz reggae verdadeiro é quem tem reggae na alma, eu percebo pessoas que vivem a cultura reggae, a cultura rastafári, que estão totalmente inseridas, mas ao mesmo tempo isso também pode ser limitador. Eu acho que pra você representar uma linguagem você tem que vivê-la, mas não é por isso que outras pessoas não podem fazer ou tocar tal ritmo. Eu sempre trabalhei na música com várias influências musicais e fusões de ritmos.

31) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Marcio Werneck: No Brasil, infelizmente, é a música sertaneja e não existe lugar na grande mídia para outros ritmos. O Brasil é Música Sertanejo, Pagode, Pagode ruim e não Samba Raiz do bom. A grande mídia está na mão das mesmas pessoas há muitos anos, está na mão do Axé Music, que está na mão do FUNK carioca, que está na mão das grandes corporações, do Agro negócio, gravadoras e redes de TV.

32) RM: Quais os pros e contras de se apresentar com o formato Sound System?

Marcio Werneck: Eu tive poucas oportunidades de me apresentar no formato sound system, acho bem interessante, às vezes sinto falta um pouquinho de mais músicos no palco, mas entendo que o sound system é uma linguagem. E não acho que tem prós nem contras, mas é uma linguagem.

33) RM: Quais as diferenças de se apresentar com banda em relação ao formato com Sound System?

Marcio Werneck: Acho que tudo depende do conceito musical, se é um conceito mais no formato sound system ou mais no conceito com banda. Eu trabalho e gosto mais da relação com os músicos na banda, mas música boa, é música boa em qualquer formato de apresentação.

34) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae e o uso da maconha?

Marcio Werneck: Quem quer usar maconha, usa, não é uma obrigatoriedade o uso da maconha só porque você faz reggae. Eu acho que para algumas pessoas o uso é bom e para outras nem tanto. E pela minha experiência, quando o músico está muito chapado, ele não toca tão bem. Eu acho que tem que ter um um equilíbrio, um uso moderado, depois do show você faz o que você quiser. É uso pessoal, tem que saber a quantidade do uso, como usar, pode ser bom ou pode ser ruim, dependendo da pessoa que fuma.

35) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com a cultura Rastafári?

Marcio Werneck: Acho que é como pessoas que optam por serem veganas. Você tem que se adequar a uma cultura e hábitos que são muitas vezes difíceis no cotidiano, mas eu respeito quem seja rastafári.

36) RM: Quais os seus projetos futuros?

Marcio Werneck: Em 2026, quero lançar o álbum Inpirit – Música Popular Réguilheira que é o meu projeto de reggae e continuar minha vida musical. Espero conseguir novamente trabalhar com música autoral. Hoje em dia trabalho mais com música cover pela primeira vez na minha carreira, pois estar um pouco difícil trabalhar com projetos autorais. E quero seguir fazendo música até fica bem velhinho e aí eu quero está numa praia curtindo um reggae e tocando e compondo. Graças a Deus, graças à música e viva a música! E que a música sirva para cumprir a minha missão que é levar alegria para as pessoas.

37) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Marcio Werneck: (11) 99653 – 0135 | [email protected] | https://www.instagram.com/marciowerneck70 | https://www.instagram.com/bandainspirit

Canal: https://www.youtube.com/@marciowerneck

Firma.meu!: https://www.youtube.com/watch?v=KhBd0E73OY4

Playlists: https://www.youtube.com/@marciowerneck/playlists


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

Revista Ritmo Melodia
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.