More Vannick Belchior »"/>More Vannick Belchior »" /> Vannick Belchior - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Vannick Belchior

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A cantora Vannick Belchior é filha caçula de Antonio Carlos Belchior (nascido no dia 26 de outubro de 1946 em Sobral – CE e falecido no dia 30 de abril de 2017 em Santa Cruz do Sul – RS), um dos maiores nomes da MPB. Ela traz no DNA a paixão pela arte e o sangue nordestino.

Aos 24 anos, iniciou sua carreira artística, com a mesma idade em que seu pai começou a sua. Aliás, ele já dizia que ela seria cantora desde muito nova. Coincidência ou não, a música sempre pairou sua vida e o encantamento por esse universo também floresceu no coração. Ela sabia que em algum momento da sua existência, o amor pela arte pulsaria mais forte.

Em 2022, gravou seu primeiro EP “Das coisas que aprendi nos discos” e fez seu primeiro grande show no cineteatro São Luiz, lotando uma das principais casas de espetáculos de Fortaleza. O EP, que é composto por seis canções de Belchior, tem sucessos como “Paralelas”, “Sujeito de Sorte” e “Como nossos pais”, tendo gravado audiovisuais de algumas faixas do álbum.

Ainda em 2022, após se apresentar em diversos estados do Brasil, como Espírito Santo, Brasília, Rio Grande do Norte, Fortaleza, participou dos programas Faustão e Altas Horas, onde consolidou sua carreira como intérprete no cenário nacional.

Em 2023, seu trabalho se estendeu até o carnaval no Bloco de carnaval “Volta Belchior”, um dos principais blocos de Belo Horizonte, onde reúne mais de 150 mil pessoas na avenida, e logo depois passou a comandar o Bloco “Esse Ano Eu Não Morro” em Fortaleza.

Agora apresenta pelo Brasil o show de nome “Um Concerto à Palo Seco”, onde faz um som acústico com as obras de Belchior, trazendo um repertório clássico que o cantor jamais deixaria de cantar se estivesse nos palcos, como “De Primeira Grandeza”, “Como Nossos Pais” e “Tudo outra vez”.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Vannick Belchior para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 08/08/2025:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Vannick Belchior: Nasci no dia 24/02/1997 em Fortaleza – CE. Sou a única filha nordestina do Antonio Carlos Belchior. Registrada como Vannick de Souza Belchior.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Vannick Belchior: Desde criança tive muito contato com a música e muito apaixonada pela música popular brasileira. Minha mãe (Viledia Bezerra) tinha muitos discos vinis, meu pai (Belchior) também, então eu colocava no toca disco e ouvi as músicas. A primeira música que eu aprendi a cantar foi Águas de Março (Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim) e a repetidas muita vezes, Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – Porto Alegre – RS e 19 de janeiro de 1982 – São Paulo), uma das minhas maiores inspirações da música popular brasileira, e também bem era para o meu pai.

Desde de criança soube que seria cantora, colocava minha família para sentar para eu fazer meus shows. Eu ia para os shows do meu pai. Meu pai era muito bom, né? Ele tinha certeza que eu seria cantora, ele falava isso. Desde muito cedo tive muito contato com a música, sempre fui muito apaixonada pela música popular brasileira, né? Sempre escutei a MPB construída por Raul Seixas, Rita Lee, Cazuza, né? Eram artistas que eu ouvia muito na minha adolescência.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Vannick Belchior: Sou bacharel em Direito e profissionalmente o meu primeiro contato com a música foi através de um grande amigo do meu pai (Belchior), o Tassi Sardinha, que era um grande maestro e morando em Fortaleza ele soube que eu era filha do Bel e começamos a trabalhar em cima desse sonho de ser cantora.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Vannick Belchior: Minha admiração se estende tanto aos pilares da música popular brasileira, como Gilberto Gil, João Bosco, Milton Nascimento, Raul Seixas, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga, quanto aos artistas contemporâneos. Dentre os nomes que se destacam na cena atual, aprecio profundamente o trabalho do MC D e do Criolo, que, a meu ver, enriquecem a musicalidade brasileira. Observo também a homenagem que muitos artistas atuais prestam à rica história da nossa música, o que considero fundamental.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Vannick Belchior: Em agosto de 2021, em Fortaleza, Ceará, iniciei minha carreira profissional. Tassi Sardinha residia em Fortaleza, assim como eu, e foi a partir dessa colaboração que minha carreira se desenvolveu.

Mas um encontro com Tassi Sardinha em 23 de outubro de 2020 marcou um ponto crucial. Faltavam três dias para o aniversário de meu pai, e durante essa ocasião, Sardinha, ao me ouvir cantar, expressou: “Agora sei com quem matarei a saudade e tocarei Belchior.”

Na época, eu estava finalizando a faculdade. Solicitei a Sardinha que aguardasse, pois desejava concluir meus estudos antes de me dedicar integralmente à música, diferentemente de meu pai, que abandonara a medicina para seguir sua vocação artística. Sardinha concordou, e propôs minha participação em um especial em homenagem ao meu pai, que seria realizado em poucos dias. Aceitei o convite, e essa apresentação foi o ponto de partida.

06) RM: Quantos álbuns lançados?

Vannick Belchior: Atualmente, tenho um EP lançado, intitulado “Das Coisas que Aprendi nos Discos”, que também é o nome do meu primeiro show, onde interpreto as canções mais emblemáticas de meu pai. Lancei também dois singles: “Divina Comédia”, lançado em 2021, e “Comentário a Respeito de John”, lançado em 2024, este último gravado no Centro Cultural Belchior, em Fortaleza, um espaço dedicado a homenageá-lo.

No Centro Cultural Belchior, que abriga o estúdio Casa de Praia da Música, gravei “Comentário a Respeito de John”, e também um audiovisual disponível no YouTube. Na plataforma, também estão clipes como “Primeira Grandeza”, presente no EP, gravado no Teatro José de Alencar, palco em que meu pai também se apresentou, e “Sujeito de Sorte”, também do primeiro EP, gravado nas ruas do centro de Fortaleza com a participação do público. Além disso, o documentário sobre “Comentário a Respeito de John” foi gravado no estúdio do Centro Cultural Belchior, um espaço que visa preservar a memória de meu pai, com exposições e atividades culturais, além de um estúdio para gravações.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Vannick Belchior: Meu estilo musical é definitivamente Música Popular Brasileira. Eu sou entregue a MPB desde criança e quero trazer pra musicalidade a continuidade artística, histórica que a MPB nos proporciona, sem desvirtuar a essência da MPB. E trazer a música popular brasileira de qualidade para todos os brasileiros e busco trazer novidades em breve em novos projetos em que eu possa descobrir novos compositores e as genialidades de muitos dos compositores que estão pelo Brasil e ainda não foram descobertos.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Vannick Belchior: Estudo técnica vocal a muito tempo com Marta Carvalho, uma grande educadora.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Vannick Belchior: É de extrema importância o estudo da técnica vocal e cuidado com a voz. A voz falada é de um jeito e a voz cantada de outro. É importante saber colocar a nossa voz e cantar na nossa tonalidade. É valioso a nossa saúde vocal para conseguir com conforto manter um show e cantar diariamente. É preciso cuidados para preservar a longo da vida a voz. É de suma importância o estudo da técnica vocal com acompanhamento e compreender o melhor posicionamento da nossa voz para cantar.

10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?

Vannick Belchior: Além de todos os construtores da Música Popular Brasileira: Belchior, Gilberto Gil, João Bosco, Milton Nascimento, Raul Seixas, Gonzaguinha, Luiz Gonzaga, todos esses têm a minha eterna admiração.

Eu gosto muito do Emicida, Criolo, acho que eles trazem também essa musicalidade brasileira popular, são atuais construtores da música popular brasileira. Tem muita gente fazendo reverência aos que já construíram, é toda essa musicalidade, acho que é muito importante.

11) RM: Como é seu processo de compor?

Vannick Belchior: Embora já tenha alguns escritos, ainda não me considero preparada para divulgá-los. No momento, não tenho parceiros de composição, pois estou focada na minha carreira como cantora. Dedico-me intensamente ao aprimoramento vocal e às apresentações. A composição, sem dúvida, virá em um futuro próximo, e espero que conte com parcerias que possam surpreender o cenário musical brasileiro. Tenho certeza disso.

12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Vannick Belchior: Desenvolver uma carreira artística independente no Brasil apresenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à valorização. Contudo, para mim, essa trajetória se configura como um propósito, quase como um chamado. Sinto grande satisfação em ter a oportunidade de colaborar com parceiros talentosos para trilhar esse caminho musical.

13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Vannick Belchior: Acredito que os relacionamentos estabelecidos, a frequência de apresentações e as gravações são elementos cruciais para o fortalecimento e consolidação de uma carreira. É através desses elementos que o trabalho e a verdade inerentes à arte alcançam o público de maneira mais eficaz. Assim, o público tem a chance de conhecer o trabalho em profundidade, e, no meu caso, isso representa a continuidade de um legado que já encontrou um lugar especial no coração de muitos brasileiros.

14) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Vannick Belchior: Com certeza, atualmente as mídias sociais e a internet oferecem um grande potencial para impulsionar a carreira de cantores e artistas. Considero que a internet e as redes sociais são elementos inerentes à minha geração, o que me permite lidar com elas de forma natural.

Reconheço a oportunidade que a internet proporciona para o desenvolvimento profissional, e acredito que seus benefícios superam as desvantagens, em meu caso. Contudo, o que considero prejudicial é a pressão imposta aos artistas para estarem constantemente presentes, exibindo sua vida pessoal, pois essa se tornou uma ferramenta de divulgação. Acredito que artistas que preferem a discrição se veem, em certa medida, obrigados a essa exposição para manter suas carreiras. Portanto, vejo essa imposição como o principal ponto negativo, embora os aspectos positivos prevaleçam.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Vannick Belchior: Em relação ao acesso à tecnologia de gravação e aos estúdios domésticos, observo muitas vantagens. Primeiramente, destaco a acessibilidade que proporcionam, permitindo que mais pessoas realizem seus trabalhos, gravem suas músicas e colaborem em parcerias. Um artista pode estar em uma cidade e outro em outra, e ainda assim conseguirem criar uma música em conjunto, um “feat”, por exemplo. Sob essa perspectiva, considero essa evolução muito vantajosa.

16) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Vannick Belchior: Considero que o cenário da música popular brasileira (MPB) demonstra notável vitalidade, com o surgimento de novos talentos. Observa-se uma tendência crescente de artistas, mesmo aqueles inicialmente associados a um gênero específico, como o forró e o piseiro, a exemplo de João Gomes, a expandir suas produções e incorporar elementos da MPB. Essa postura, que envolve colaborações com outros artistas e a exploração de diferentes vertentes musicais, como o samba, demonstra um compromisso com a riqueza e a diversidade da música popular brasileira.

Artistas como Criolo, que transitam entre o rap e a MPB, ilustram essa capacidade de diálogo entre gêneros. Acredito que a habilidade de um artista em explorar e se integrar à MPB, transcendendo rótulos e tendências, contribui para a longevidade de sua carreira e para o enriquecimento do cenário musical brasileiro. A MPB, em sua essência, supera quaisquer divisões e permanece como um patrimônio cultural valioso, capaz de acolher e inspirar diferentes gerações de artistas e ouvintes.

17) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Vannick Belchior: Felizmente, até o momento, não enfrentamos nenhuma situação que comprometesse a qualidade de nossos shows, como problemas técnicos, conflitos ou gafes. Acredito que estamos construindo um trabalho sólido para evitar que isso ocorra. Essa é, sem dúvida, uma das minhas maiores satisfações no momento, e espero que continue assim.

18) RM: O que te deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Vannick Belchior: Minha maior alegria é poder dar continuidade ao legado de meu pai, e também descobrir-me como cantora e artista, explorando minhas inclinações artísticas e musicais, e as nuances de minhas próprias composições e performances. Isso me traz grande felicidade.

Por outro lado, sinto-me insatisfeita ao perceber que muitos artistas talentosos ainda não têm a oportunidade de ascender no cenário nacional e de serem devidamente valorizados, em todas as suas dimensões. Acredito que isso poderia ser melhor aproveitado pelo Brasil, com mais investimentos no setor.

19) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Vannick Belchior: Sim, eu acredito no dom musical. Creio que cada indivíduo possui seus talentos e dons, que se relacionam com seu propósito. No entanto, considero que o dom por si só não é suficiente. É preciso trabalho, determinação e foco. O talento se manifesta em meio a essas outras características. Penso também que o dom, sozinho, não é capaz de levar a grandes conquistas e evolução, se não for transformado em trabalho, com responsabilidade e profissionalismo.

20) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Vannick Belchior: Sim, eu confio que minhas músicas alcançarão as rádios, sem a necessidade de acordos comerciais. Acredito que a qualidade musical por si só cativa o público, e a própria rádio reconhece a importância de divulgar o trabalho. Dessa forma, confio no potencial de longo prazo do meu trabalho. Tenho muito a apresentar.

21) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Vannick Belchior: Para quem almeja uma carreira musical, aconselho a ter grandes sonhos, mas também a manter os pés no chão, a fim de construir e profissionalizar o talento. Acredito que a profissionalização do artista é fundamental para que a música seja tratada como um trabalho legítimo, uma contribuição valiosa, um serviço essencial. Em suma, é preciso sonhar alto, mas com os pés firmes.

22) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Vannick Belchior: Acredito que os festivais de música ainda revelam novos talentos, embora sua influência tenha diminuído. Antigamente, como no caso do festival que projetou meu pai, eram uma vitrine poderosa. Atualmente, os festivais podem apresentar novos artistas, mas não possuem a mesma força que tinham no passado, quando impulsionaram grandes nomes da música popular brasileira.

23) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Vannick Belchior: Acredito que a grande mídia desempenha um papel importante na divulgação da música popular brasileira, através da inclusão de suas canções em trilhas sonoras de novelas. Essa estratégia de exposição contribui para a divulgação de artistas consagrados, que têm a oportunidade de apresentar seus trabalhos em programas e plataformas de alcance nacional. Em suma, a mídia atua na globalização e massificação da obra desses artistas.

24) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Vannick Belchior: Em relação aos espaços culturais, como o Sesc e o Sesi, minha opinião é extremamente favorável. Considero que esses programas promovem a integração entre artistas estabelecidos e novos talentos, o que é fundamental para o desenvolvimento da cena musical. As iniciativas do Sesc e do Sesi oferecem oportunidades, fomentam parcerias e impulsionam o crescimento dos artistas participantes. Além disso, beneficiam o público, que tem acesso a apresentações conjuntas e diversificadas, ampliando a acessibilidade cultural. Acredito que esses espaços culturais são de grande relevância.

25) RM: Quais os seus projetos futuros?

Vannick Belchior: Faço shows em São Paulo em homenagem ao meu pai Belchior nos dias 12,13,17 de agosto de 2025. No dia 12 será com a participação da Roberta Campos e no dia 13 com participação do André Abreu, ambos os shows na casa O Fina Da Bossa, na Av. Brigadeiro Faria Lima 473, São Paulo, SP (www.finodabossa.com.br). No dia 17 me apresento no “Palquinho” do Tokio Marine Hall, Rua Bragança Paulista, 1281 em São Paulo (www.tokiomarinehall.com.br). Compre pelo link abaixo: https://www.sympla.com.br/evento/vannick-belchior-no-fino-da-bossa/3024559

Shows em outras datas 08/08/2025 em Mossoró – RN no Centro de Cultura Banco do Nordeste. Em 14/08/2025 em Santos – SP no Quintal da Veia. Em 15/08/2025 em Mogi das Cruzes – SP no Galpão Arthur Neto de Cultura.

26) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Vannick Belchior: https://www.instagram.com/vannickbelchior

Canal: https://www.youtube.com/@vannickbelchior

VANNICK BELCHIOR – COMENTÁRIO A RESPEITO DE JOHN: https://www.youtube.com/watch?v=mdlC4mq8nHg

VANNICK BELCHIOR – COMO NOSSOS PAIS: https://www.youtube.com/watch?v=FpRLtSpbF1k

VANNICK BELCHIOR – ESPECIAL NATAL DE LUZ THEATRO JOSÉ DE ALENCAR: https://www.youtube.com/watch?v=pvRiTn9xGZM


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Comments · 1

  1. Adorei a entrevista! Talento é hereditário mesmo e acredito também que desde nova o talento já está ali na pessoa, no artista que um dia surgirá.

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