More Liza K »"/>More Liza K »" /> Liza K - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Liza K

Compartilhe conhecimento

Cantora, compositora e professora carioca, Liza K é formada em música pela UNIRIO. Como professora de música, atuou em diversas escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro, além de desenvolver um projeto musical para a Terceira Idade em clínicas de convivência e associações.

Como intérprete atuou em espetáculos com textos de Arthur Azevedo e Ariano Suassuna. Como compositora, foi responsável por trilhas sonoras para curta-metragem, espetáculos de teatro com textos de Maria Clara Machado e Raquel de Queiroz, entre outros premiados.

Contemplada em diversos festivais, dentre eles Itaú Cultural; Sonora Festival Internacional de Compositoras; 49° Festival Nacional da Canção – FENAC (MG/2019); Festival de Música da Rádio MEC (2020); Edital Cultura Presente nas Redes, pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa – SECEC (RJ /2020) e 14ª edição do Festival de Música da Rádio Nacional (2023).

Participou dos grupos Cordão do Boitatá; Céu na Terra e atualmente é baixista do Bloco Mulheres de Chico.

A relação com a música é antiga. Liza K começou nos anos 80 a estudar música entre os 16 e 18 anos, com aulas de canto e violão, inicialmente tocando nos saraus das escolas.

Nos anos 1990, fez sua primeira apresentação com voz e violão para um público mais específico e seleto no CEP 2000, evento produzido e criado pelo poeta Chacal no Teatro Sérgio Porto (RJ). Em 1991, ingressou na UNIRIO, aprimorando os estudos de música.

Entre 1996 e 2000, montou sua primeira banda, já com algumas composições próprias, entre alguns covers, fazendo shows em bares e casas noturnas da cena carioca, além de gravar um primeiro CD Demo.

Foi entre 2005 e 2007, que entrou no estúdio EG Rio Música, de Geraldo Brandão e Ezio Filho, para gravar seu primeiro álbum autoral intitulado “LIZA K”, com participações de Carlos Malta e Marcos Suzano. O show de lançamento do projeto contou com a presença do consagrado artista Rodrigo Santos.

Em 2018, Liza K lançou o single “Temporada”, gravado no Órbita Studio de Carlos Trilha, com produção musical de Jongui, e o clipe oficial de “Temporada”, com direção de Mari Bley.

Já no ano seguinte, em 2019, a artista apresentou oficialmente o single “Cadê?”, também gravado no Órbita Studio, produzido por Jongui, com participação de Carlos Trilha.

Novo Álbum “Simplicidade”: lançado em julho de 2023, conta com oito músicas. Quatro músicas foram apresentadas entre setembro de 2022 e março de 2023, antecedendo a chegada do álbum.

Seguindo a ordem dos lançamentos, a primeira música, “Reparar”, lançada em setembro de 2022 com clipe oficial, antecedeu “Acreditar”, disponibilizada em novembro do mesmo ano.

Em janeiro de 2023, foi lançado o terceiro single “É Seu” e no dia 10 de março, a quarta faixa “Entra” com clipe oficial. Em 21 de julho, o projeto completo foi lançado com a música-foco “Simplicidade”, que dá nome ao álbum, acompanhada de um vídeo Visualizer.

A produção musical é assinada por Marcelo Cebukin contando com as participações de Walter Villaça, Katia Preta, Reinaldo Godoy e Lui Coimbra.

Para comemorar o lançamento de “Reparar”, fazendo uma passagem por outros sucessos de sua carreira, Liza K estreou seu show inédito em uma noite única no Rio de Janeiro. A aclamada casa de espetáculos Áudio Rebel, em Botafogo, Zona Sul do Rio, marca uma nova fase no trabalho da artista.

O show comemorativo de lançamento oficial do álbum “Simplicidade”, foi no Cine-Teatro Jóia (Av. Nossa Senhora de Copacabana 680 – subsolo (RJ), dia 24 de novembro de 2023, às 21h.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Liza K para www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 14.12.2023:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal? 

Liza K: Nasci no dia 23 de setembro de 1970 no Rio de Janeiro – RJ. Registrado como Liza Maria Saldanha Kuenerz.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Liza K: Na escola já tinha uma afinidade especial desde a primeira aula de música, com 4 anos de idade. Lembro do primeiro dia que toquei tambor, a cor e o som dele! Era meu instrumento favorito. Nessa idade já gostava muito de cantar. Mais tarde aprendi a tocar violão popular.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Liza K: Me formei na UniRio, em Licenciatura, em Educação Artística com Habilitação em Música. Antes disso, fiz um ano de Comunicação, na Faculdade Facha (RJ). Na UniRio estudei violão clássico/popular, percussão e harmonia de teclado.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Liza K: As influências são diversas: Renaissance; Fleetwood Mac; Marina Lima; Rita Lee; Milton Nascimento; Lô Borges; Beto Guedes; Flávio Venturini; Cazuza; Herbert Vianna; Lobão; Skank; U2; Eduardo Dussek; Dulce Quental; Vange Leonel, Paulinho Moska entre outros! Nenhum desses nomes deixou de ter importância!

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Liza K: Com 15 anos de idade (1985), fiz minha primeira aula particular de violão e um pouco depois comecei as aulas particulares de canto lírico e depois com 18 anos, experimentei o canto popular também.

Inicialmente era um hobby, mas depois quis me especializar e fiz alguns cursos técnicos, de teoria musical também para tentar o vestibular para música.

Em 1994 comecei a compor e fiz minha primeira canção autoral “Pique-Esconde”. Nesta época me apresentava em saraus, eventos alternativos nas universidades e montei minha primeira banda.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Liza K: Lancei dois álbuns: “LIZA K” (2007) e “Simplicidade” (2023). E dois singles: “Temporada” (2018), “Cadê?” (2019).

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Liza K: MPB/Pop/Rock.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Liza K: Sim. Canto lírico e popular, além de fonoaudiologia.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Liza K: Acho importante ter consciência e saúde vocal também. Um aquecimento vocal e respiratório é muito bem-vindo antes de cantar. Além disso, uma alimentação equilibrada também pode contribuir!

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Liza K: Elis Regina; Gal Costa; Cássia Eller; Rita Lee; Maria Bethânia; Stevie Nicks; Mercedes Sosa; Bessie Smith; Janis Joplin; Madonna; Joni Mitchell; Marisa Monte; Adriana Calcanhoto; Zélia Duncan; Alzira E; Caetano Veloso; Gilberto Gil; Milton Nascimento; Paulinho Moska; Fred Martins; Lui Coimbra; Chico Buarque entre outros!

11) RM: Como é seu processo de compor?

Liza K: Não existe um padrão ou uma regra. Às vezes a melodia ou um tema vêm antes e a letra depois, ou vice-versa. Em geral, para mim, a noite é um período do dia em que as ideias surgem em mais quantidade, mas eventualmente pode acontecer um insight durante o dia também.

Já fiz algumas canções de forma onírica, ou seja, algum trecho de uma melodia que apareceu em sonho e depois acordada, dou seguimento ao trecho, construindo a canção. Com “Entra”, por exemplo, foi assim.

Já compus por encomenda também, para trilhas de teatro e assim o processo fica diferente, pois existe um prazo e uma entrega definidas. Contudo a entrega, o mergulho e a intensidade, são as mesmas.

Recentemente fiz dois temas sem letra e espero gravá-las um dia! É curioso também quando a música está pronta e você percebe que o estado particular e essencial dela, não precisa de letra para complementá-la.

É integralmente uma música instrumental. É claro que posteriormente uma letra não estará impedida de aparecer, mas é interessante observar a colocação destas partes na música.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Liza K: Em geral, não tenho o costume de compor em parceria, não por opção, mas é algo natural no meu caminho como compositora. Mesmo assim, sempre fui aberta às parcerias e já tive algumas.

Todas elas, considero principais:  André Vinícius Pessôa, meu parceiro em três canções do meu primeiro álbum (“O Dia”; “Se foi você” e “Canto sem corar”).

André Perim, com quem fiz “Se foi você”; Bernardo Gebara e Edmundo Pereira, parceiros na canção “Canto Geral” (ainda não gravada); Vera de Andrade, parceira na canção “À Vera” (letra minha), que também ainda não foi gravada.

E recentemente recebi um convite do produtor de uma cantora de Boston (EUA), para fazer uma parceria com a letra em inglês. Muito legal quando a gente vive a música sem fronteiras! Viva toda parceria! 

13) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Liza K: Eu nunca desenvolvi uma carreira sem ser de forma independente, então não poderia dizer muito sobre outra experiência. O formato independente não é muito fácil, pois arcamos com tudo, mas ao mesmo tempo, quando não se trata de um artista grande, penso que é a melhor receita.

Ter uma editora é muito bom também, mas tem que se botar na balança e observar se o passo que está sendo dado é maior do que as pernas. Contudo, tudo tem seu momento e quando o artista cresce, aí sim, acho interessante este upgrade. Em contrapartida, gosto muito da ideia do selo também, seja para o artista independente ou não.

14) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Liza K: Penso que o ideal é manter os lançamentos, se possível, de um a três por ano. Entre o meu primeiro álbum e meu primeiro single “Temporada”, tive um intervalo de tempo maior sem lançar, o que não foi positivo em termos da dinâmica das plataformas digitais, mas penso que tudo acontece em seu devido tempo e tá tudo certo!

Meu propósito atualmente é manter essa produção aquecida e sempre acompanhada de shows e se possível de turnê. Os festivais também sempre fizeram parte do meu roteiro de estratégias para apresentar minhas composições.

Os videoclipes também fazem parte deste impulsionamento, considerando que hoje a música é fiel aliada ao audiovisual, mas nem sempre é possível executar esta meta. Mesmo assim, a boa notícia é que hoje temos mais recursos para fazermos vídeos com baixo custo e qualidade ao mesmo tempo.

15) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Liza K: Estudar o mercado é essencial para entender, por exemplo, como os streamings caminham dentro das plataformas digitais. Além disso, estar atento aos editais, estudando sempre a melhor forma de escrever o projeto, a planilha orçamentária etc.

Ter disciplina e dedicação constantes, apresentando um trabalho de qualidade, com conteúdo que revelem o trabalho de forma congruente. O investimento em divulgação é importante, impulsionamento, tráfego pago, anúncios e assessoria de imprensa, se possível.

16) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Liza K: Pra mim, a internet tem a contribuir no momento em que surge uma aproximação maior com o público ou quando criamos nossos próprios vídeos, produções musicais ou até mesmo realizamos cursos online.

Sem contar que hoje temos as revistas e rádios web, que servem como aliadas no processo de divulgação. Sabemos que desde quando o CD acabou, tudo seria digital e essa onda está cada vez mais intensa e sem volta, claro.

A inteligência artificial está aí para nos mostrar e quanto a ela, temo por qualquer nocividade, seja na área da música ou nas demais linguagens artísticas.

17) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Liza K: Sabemos que a tecnologia voa e temos que andar com ela. Não possuo um home estúdio, mas tenho alguns programas onde experimento arranjos e registro ideias na hora de compor.

Mas nas gravações que exigem mais cuidado em termos de sonoridade, sempre recorri aos estúdios mais equipados, para executar também as mixagens. Contudo, não vejo desvantagem em realizar produções em home estúdio, pois já escutei excelentes gravações com essa estrutura.

Inclusive, gravei uma pré-produção em um home estúdio, além de gravar ensaios também. Sempre é válido para o músico e para o dono do estúdio, que esteja disposto a acompanhar os passos velozes da tecnologia.

18) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Liza K: É realmente uma enxurrada de gente apresentando novos trabalhos. A Cássia Eller dizia: “todo mundo merece um lugar ao sol”. Ela se referia aos compositores e artistas em geral.

Uma coisa que sempre prezo é pela verdade na mensagem que deixo na canção. Assim, organicamente nasce uma identidade no trabalho. Essa assinatura, pra mim, sinaliza um diferencial, mas com certeza, temos muitas assinaturas e é essa a questão.

Quando leio a palavra concorrência, eu já não me vejo nessa intenção, porque quando começa a ter uma pegada nesse sentido, para mim, a música, a verdadeira e genuína criação, deixa de fazer sentido e deixa de ser prazerosa.

Não me deixo entrar nessa onda de competição, que muitas vezes, nem é o artista que deseja, mas sim o mercado. É um jogo. Prefiro fazer meu trabalho, distribuir, estudar os meios de divulgá-lo, atingir mais público e priorizar o som, a letra.

Tudo isso, primeiro terá que fazer sentido pra mim e só depois que isso acontecer, aí sim, exponho e boto no mundo. Música pra mim tem que peneirar, tem que ser de dentro, antes de mais nada!

19) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Liza K: Sempre vejo novos compositores (as) excelentes e me identifico com muitos deles. Tem muita coisa boa por aí! Não concordo muito com o pensamento de que a música já esteve em melhores mãos ou aquela frase clássica: “não se faz música como antigamente”.

Claro que tivemos grandes gênios da música, seja clássica ou popular, mas não acho saudável entrar nesta bolha de comparações. O tempo é outro, as ferramentas e as oportunidades também. Tudo tem seu valor.

Por outro lado, concordo que exista a música de qualidade ao lado de outras com mensagens não tão significativas que fazem até mais sucesso! Revelações musicais nas últimas décadas, temos Zé Ibarra; Tim Bernardes, entre outros.

Sobre artistas que permaneceram com obras consistentes, acho um julgamento muito cruel dizer que um artista regrediu. São fases, são ciclos e não é tão fácil para qualquer compositor, fazer uma música incrível, bombar com ela, viralizá-la e em seguida fazer um hit e depois outro e outro… Manter esse ritmo de grandes sucessos é complicado e você pode ver, com uma lente analítica, que esta linha oscila de tempos em tempos.

20) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado, etc)?

Liza K: Além de compositora, sou também baixista do Bloco Mulheres de Chico. Nestes dois projetos, já passei por algumas experiências em shows com péssimas condições técnicas.

A pior coisa para um (a) músico (a), é tocar com um som ruim ou tocar sem se ouvir. Infelizmente isso acontece muito, principalmente em locais mais alternativos.

Sobre brigas ou desentendimentos, até hoje nunca me aconteceu. Tocar sem receber, por sorte, também nunca vivenciei esse tipo de situação.

E em relação ao público, atualmente a maioria das casas, pedem pro artista levar seu público, o que muitas vezes pode ser um obstáculo para o artista que está na fase de criar seu público.

Já passei por isso em shows que fiz com formação de banda. É como se você tivesse que pagar para tocar, já que o investimento inclui o cachê dos músicos, entre outros gastos.

As casas também ficam com uma parte da bilheteria e dependendo do público presente, podem surgir prejuízos, mas mesmo assim, é a maneira que os artistas menores encontram para tocar, pelo menos na minha cidade, Rio de Janeiro.

Algumas casas também pedem um valor de locação do espaço ou cobram um valor garantindo, antecipadamente, um número certo de ingressos. Essa proposta pra mim não vale a pena e prefiro não arriscar, até porque os valores cobrados não são baixos.

21) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Liza K: Feliz de poder colocar meu trabalho no mundo, vivendo de música, seja dando aula, produzindo ou tocando. Triste com o jeito como a maioria das pessoas ouvem música atualmente. São uns 30 segundos ou menos e pulam para outra… Sinto essa linguagem um tanto diluída… Uma pena.

22) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Liza K: Existe o dom. Existe o talento nato e um outro tipo de talento que ainda será descoberto pela própria pessoa, já que um dom pode estar escondido. Uma pessoa que não é afinada, por exemplo, pode ser musicalizada e os parâmetros musicais podem ajustar qualquer desequilíbrio nesse sentido.

Tenho estudado Musicoterapia, numa Pós-Graduação no Conservatório Brasileiro de Música e cada vez percebo que tudo é um processo que pode passar não só pelo talento ou dom de alguém, mas também pelas barreiras emocionais que a pessoa pode trazer como bagagem.

E a música tem essa capacidade de desvencilhar esses segredos destas cargas de tensões, às quais nos submetemos. Posso dizer que a música é quem tem o dom de abrir o caminho para quem quiser passar por ela!

23) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Liza K: Estudar é sempre importante! Considero também a importância de saber usufruir desse estudo e recolher o que pode ser útil e acrescentar o que for necessário, inovando, sem deixar-se engessar pelas diversas técnicas.

24) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Liza K: Tudo é possível!

25) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Liza K: Digo sempre: “Siga seu coração, em frente e em frente! Boa Sorte!”

25) RM: Festival de Música revela novos talentos?

Liza K: Sim, com certeza! Vale muito a pena participar dos festivais, não só para tentar os prêmios, mas também para conhecer outros artistas que estão na mesma estrada e trocar, fazer contatos com músicos e produtores, profissionais comprometidos com essa área.

26) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Liza K: Em poucas palavras, a mídia não aciona o que realmente acontece na cena musical brasileira, isso é fato. Tem muitos trabalhos de qualidade que não estão na mídia e isso não acontece só no Brasil.

Todos sabem disso! Alcançar a mídia não é simples. Pitadas de sorte, contatos certos na hora certa, investimento e um somatório de estratégias juntas, que podem ou não funcionar.

26) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Liza K: São empresas sérias e importantes, que trazem oportunidades únicas para os artistas através dos editais. Uma grande benfeitoria!

27) RM: Quais os seus projetos futuros?

Liza K: Tenho um álbum recém-lançado, chamado “Simplicidade” e fiz um show de lançamento no Cine Teatro Joia (Av. N.S. de Copacabana 680 – subsolo – RJ), dia 24 de novembro (sexta), às 21h. Foi um show intimista, ao lado do guitarrista Guga Mendonça, apresentando as faixas do novo álbum, entre outras do álbum anterior e algumas surpresas.

Este show contou com projeções de fotos de Eduardo Mendoza, ao lado dos meus clipes já lançados. Estou muito animada em poder unir a arte sonora com as artes visuais, através de uma tela de cinema! É a primeira vez que toco num cinema e faremos uma grande comemoração para este lançamento!

E para 2024, estou preparando novos lançamentos de novos projetos também! Vou anunciar nas minhas redes cada passo de cada novidade!

28) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Liza K: (21) 99779-0586 | [email protected]

| links das redes sociais e plataformas de áudio – acesse:

https://ffm.bio/lizak

 

| https://www.instagram.com/lizak.oficial

| https://www.facebook.com/lizak.oficial 

Canal: https://www.youtube.com/channel/UC97TThvg4rzsUZREA40SuLg 

Liza K – Simplicidade (Visualizer Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=dvjEFB30g6A 

Liza K – Entra (Clipe Oficial): https://www.youtube.com/watch?v=tDlLW9sQ3P0 

Liza K – Simplicidade (Álbum Completo): https://www.youtube.com/watch?v=uuw-wQtUHEU

Vídeo release Liza K: https://www.youtube.com/watch?v=KzrdcGVsLBU&list=PL-tVFbIQi0MHOzsvFIBRvoduO-rnYV0ZW 

Playlist de vídeo clipe: https://www.youtube.com/watch?v=tDlLW9sQ3P0&list=PL-tVFbIQi0MGbM-nHm7_3Hilna5Kt6WXX 

Playlist de Shows: https://www.youtube.com/watch?v=RbEDu81nP44&list=PL-tVFbIQi0MHDNwh1NfaWQWllByU7PNv3 

Playlist Voz e Violão: https://www.youtube.com/watch?v=liL7MbIy1vI&list=PL-tVFbIQi0MEfDeDzPKQ0mHwweZZE2S6O 

Liza K: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/18JVxlC8vhIUQKMrJ8sPVA

Liza K: https://soundcloud.com/lizakuenerz


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.