Reggaebelde em Sala de Aula: Tudo começou em 1998 com o lançamento do livro “Poemas D’versos Poemas” por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa; quando ele cursava o segundo ano de Comunicação Social / Jornalismo na UEPB – Universidade Estadual da Paraíba em Campina Grande (PB).
Antonio Carlos já formado, o jornalista, poeta e músico no final do ano 2000 mudou-se para São Paulo e conheceu na capital paulista em 2004 o cantor e compositor baiano Savilar que criou melodia para dez poemas do livro citado no ritmo de reggae. Savilar tem mais de 20 anos de atuação no cenário reggae. Essas dez músicas foram gravadas em estúdio e nasceu o primeiro álbum da Trilogia Reggaebelde – “Reggae baseado em poesia”. O nome Reggaebelde é o nome de uma das músicas do álbum. Após a gravação do primeiro álbum tornou-se objetivo lançar mais dois álbuns com os outros poemas que se tornaram músicas.
O primeiro álbum foi lançado em 2008 e o segundo em 2015. No primeiro álbum, Savilar é o intérprete e o autor das dez melodias e Antonio Carlos além de autor dos poemas, tocou o Contrabaixo nas dez canções. No segundo álbum outros compositores: Eugênio Black, Cardo Peixoto, Cadu Marques, Rogério Granja, Elisete Retter, Karin Martins, Sonekka, Luiz Rojas, Carlos Mahlungo, Emmy, criaram melodias para os poemas. E Antonio Carlos é o intérprete das 12 canções e tocou o Teclado. Ele é o Vocalista, Tecladista e Violonista nas apresentações ao vivo.
As músicas para o terceiro álbum ainda serão gravadas. Além das músicas da Trilogia: “Reggae Baseado em Poesia”, existem músicas que serão gravadas para os álbuns: “Reggaebelde Love” e “Reggaebelde Xote”. Os formatos de show da Reggaebelde: Banda: Bateria, Contrabaixo, Teclado e Guitarra; Voz e Violão; Voz e Teclado ou Sound System – playback no qual a base instrumental da música gravada em estúdio é tocada e a voz é cantada ao vivo. Reggaebelde é uma “Banda de um homem só”. Antonio Carlos um poeta que canta reggae para dançar e pensar.
Objetivo do Reggaebelde em Sala de Aula:
Apresentar as músicas que provoquem um diálogo e debate dos alunos sobre as letras que tratam do cotidiano, da vida social e política. E instigam reflexões sociais, humanistas e existenciais fugindo do clichê de algumas letras no reggae que apresentam o problema sem refletir sobre as soluções nem desconstroem paradigmas. Após escutarem as canções os alunos opinarão: concordando ou discordando do exposto nas letras. E poderão aprofundar a reflexão do tema, identificando o problema e apontando as soluções que possam contribuir para uma vida coletiva com cidadania plena. Ao final poderão produzir o seu próprio conteúdo e expressões artísticas.
Justificativa do Reggaebelde em Sala de Aula:
As letras por abordarem temas sociais, políticos, cidadania, religião e o respeito à mulher convida os alunos para pensar uma vida com senso crítico, com mais poesia e vivência com a arte no seu cotidiano. Estimulando o uso da imaginação lírica, pois a vida por si só não basta, por isso, a importância das pessoas terem contato com expressões artísticas para um convívio coletivo com mais paz, amor, respeito, justiça social. E uma plena cidadania com a clareza dos nossos Direitos e Deveres em sociedade.
Apresentação do Reggaebelde em Sala de Aula:
A cada música apresentada os alunos terão de 10 a 15 minutos para opinarem, perguntarem sobre a temática da Letra. Eles terão mãos as letras. Apresentação terá duração de 2:00 ou mais horas a combinar. Ao final os alunos poderão se expressarem sobre os temas com uma redação, um poema, uma crônica, um desenho ou outra forma de expressão artística. A apresentação pode abordar um Tema ou os quatro temas descritos abaixo.
Temas: Cidadania | Democracia | Exclusão Social | Migração:
Músicas: “Chega de Privação”; “Em Algum Lugar”; “Becos do Mundo”; “Escute o coração”; “Aldeia Nativa”.
Justificativa: As letras abordam os nossos Direitos e Deveres; a Migração; a Concentração populacional; Os Excluídos; a Realidade dos Trabalhadores nas metrópoles.
Temas: Cultura Negra | Escravidão | Racismo | Sincretismo:
Músicas: “Não Basta ser Exótico”; Juízo Final”; “Sou Mestiço”; “Sou Negro Sim” “Passageiros do Mundo”.
Justificativa: As letras abordam a historia, a cultura, a religião africana, sincretismo cristã, o tráfico negreiro, o processo de escravidão, abolição, herança da escravidão, exclusão e inclusão social, racismo.
Músicas: “Reggaebelde”; “Rostos”; “Desejo de Pensar”; “A canção comuna”;“Cisne da Índia”; “Meninas da Nicarágua”.
Justificativa: As letras abordam a Democracia, Revoluções, Rebeldia, Conflitos sociais e Globalização.
Tema: Empoderamento Feminino:
Músicas: “Obrigado por existir”; “Não sou seu Bibelô”; “Sou Frida de todos os dias”; “Sou Frida mas tenho asas pra voar” ; “Zambalauê”.
Justificativa: As letras abordam o respeito à mulher. Uma vida com mais poesia e vivência com a Arte. Vida cotidiana por si só não basta para a humanidade. O contato com a Arte faz as pessoas serem mais solidarias, afetivas e sensíveis na vivência coletiva.
Criador e Editor responsável pela revista digital RitmoMelodia desde 2001. Jornalista, músico, poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, propaga a diversidade musical brasileira através de entrevistas e artigos. Formado pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (1996 a 2000), lançou um livro de poesia em 1998 e seus poemas ganharam melodias e as canções foram gravadas na trilogia "reggae baseado em poesia" no seu projeto musical Reggaebelde e suas letras também ganharam melodias e as canções foram gravadas na trilogia Reggabelde Lovers. Na junção da sensibilidade do poeta, músico com o senso crítico do jornalista e pesquisador musical, Antonio Carlos coloca em prática essas três vertentes neste projeto de uma revista digital que Canta o Brasil. Conheça mais sobre a trajetória do jornalista acessando: https://ritmomelodia.mus.br/ritmo-melodia-recomenda/trajetoria-do-poeta-musico-e-jornalista-antonio-carlos/
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